ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Geografia |
Setor | Departamento de Geografia |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Márcio José Nascimento Machado |
Orientador | MARIA ISABEL DE JESUS CHRYSOSTOMO |
Outros membros | HIGOR MOZART GERALDO SANTOS |
Título | Microrregião de Viçosa: apontamentos econômicos e infraestruturais para pensar a periferia e pobreza |
Resumo | A pesquisa intitula-se “Quando a periferia é a cidade: 1970 a 2015”, teve o objetivo de estudar a formação da periferia e o fenômeno da pobreza nos vinte municípios da microrregião de Viçosa. Levando em conta que os termos periferia e pobreza são polissêmicos e multidimensionais, apoiamos nossa pesquisa em autores como Ermínia Maricato, Bader Sawaia, Armytia Sen, Roberto Lobato Corrêa entre outros. Estes, além de embasarem à discussão sobre os referidos temas, nos permitiram criar um panorama teórico-metodológico para melhor entender as dimensões sociais, políticas, econômicas e culturais dos fenômenos pobreza e periferia na microrregião de Viçosa. De forma resumida, a pobreza é entendida como uma inserção precária aos circuitos do capital e pode ser analisada das seguintes maneiras: por meio de indicadores socioeconômicos, através da paisagem, a partir da ideia das liberdades que os indivíduos têm na escolha sobre os objetos que considera de valor. Já a periferia pode ser entendida, grosso modo, como resultante do êxodo rural pós revolução-verde, portanto, aliada à industrialização do campo, aos processos de urbanização extensivas e as formas de produção capitalista da cidade . Materializam-se em espaços situados em áreas centrais ou distantes com quase total ausência de equipamentos urbanos. A periferia pode ser compreendida, também, pela a omissão do poder público em resolver os históricos conflitos fundiários; isto é como espaço de ausências. Porém, existem outras formas de olhar e compreender os espaços considerados periféricos, como por exemplo, quando enxergados como áreas de inovação cultural, social e econômica. Isso porque quando nos deparamos com as histórias das periferias é possível perceber que foram locais nos quais nasceram originárias formas de expressão cultural, econômica e social. Partindo desses pressupostos, o objetivo dessa pesquisa foi compreender por meio de pesquisa historiográfica e da coleta de dados e informações secundárias no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação João Pinheiro (FJP) indícios que subsidiassem nossas análises acerca da pobreza e da formação da periferia urbana na microrregião de Viçosa. Os dados levantados foram o Produto Interno Bruto (PIB), intensidade da pobreza, infraestrutura básica (distribuição de água, distribuição de energia, coleta de lixo, coleta de esgoto e internet banda larga), renda governamental, renda do trabalho, entre outros. Após o levantamento exaustivo desses dados e informações, formulou-se algumas hipóteses sobre a questão da pobreza na região de Viçosa, a serem verificadas em futuros trabalhos de campo, tais como: a maneira como se configura a pobreza e a periferia nas cidades com forte articulação entre o rural e o urbano é particular; os indicadores de pobreza devem ser relativizados para compreender a realidade social das vinte cidades investigadas . |
Palavras-chave | Pobreza, Periferia urbana, Microrregião de Viçosa |
Forma de apresentação..... | Oral |