Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8099

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luana Antunes Silqueira Neves
Orientador BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS
Outros membros Cyntia Ferreira dos Reis, Flávia Sabioni De Battisti Ribeiro, Leticia Santos Dias Norberto Ferreira, Luciana Pimenta de Paula
Título Características de prematuros admitidos em unidade de terapia intensiva neonatal
Resumo Introdução: O recém-nascido prematuro é aquele que nasceu com menos de 37 semanas de gestação e necessita de cuidados hospitalares especiais visto que, dentre os fatores associados a resultados neonatais desfavoráveis, a idade gestacional é considerada, isoladamente, um dos preditores mais importantes. Diante disso, monitorar o cuidado perinatal e o perfil de prematuros em uma unidade de terapia intensiva neonatal, utilizando informação que contemple indicadores essenciais à assistência perinatal básica, é estratégia fundamental. Isso possibilita detectar, entre outros fatores, pontos de fragilidades, permitindo, assim, implementar intervenções efetivas para melhorar a assistência prestada à criança e à sua mãe. Objetivos: Caracterizar prematuros admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Material e métodos: Estudo transversal de dados secundários obtidos de prontuários dos prematuros admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal, no período de 2010 a 2015. Resultados: Foram obtidos os dados de 120 prematuros. As idades médias materna e paterna foram, respectivamente, 27 e 30 anos. 54,3% das mães eram residentes em Viçosa. 79,8% das mães tinham companheiro. 40,5% e 57,7% das mães e pais, respectivamente, estudaram até no máximo o ensino fundamental. Em 54,5% dos casos a renda familiar era inferior a 2 salários mínimos. Evoluíram com doença hipertensiva específica da gravidez 33,3% das mães. O parto foi cesáreo em 67,5%. Dos prematuros, 42,5% nasceram com menos de 32 semanas gestacionais, 45,0% com menos de 1500g e 20,0% nasceram pequenos para a idade gestacional. Das intercorrências perinatais, a displasia broncopulmonar ocorreu em 6,7%, a sepse tardia em 22,6% e foram transfundidos 33,3% dos prematuros. A duração mediana de internação foi 21 dias. Receberam alta em aleitamento materno 64,2% dos prematuros. Conclusões: O conhecimento do perfil dos prematuros admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal permite a adoção de estratégias que melhorem a assistência oferecida ao binômio mãe-filho.
Palavras-chave Prematuridade, UTI Neonatal, Assistência perinatal
Forma de apresentação..... Painel
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