Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8094

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Luiz Otavio Guimaraes Ervilha
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Ana Cláudia Ferreira Souza, Daniel Silva Sena Bastos, Felipe Couto Santos, Marcela Nascimento Sertorio
Título Efeitos combinados da hiperglicemia e exposição oral ao arsênio em parâmetros estereológicos do fígado
Resumo Sabe-se que a exposição a doenças metabólicas, como o diabetes, ou a poluentes ambientais pode induzir danos ao fígado. Todavia, não está claro se a exposição ao arsênio em animais com uma disfunção metabólica pré-existente pode influenciar negativamente a morfometria desse órgão. Baseando-se nisso, o objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros biométricos e estereológicos do fígado de ratos Wistar diabéticos expostos ao arsênio. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos, sendo eles: Controle negativo: animais que receberam solução salina (n=8); Controle de arsênio: ratos expostos ao arsênio na concentração de 10mg/L, sob a forma de arsenato de sódio (n=8); Controle de diabetes: ratos diabéticos que receberam solução salina (n=8); Diabetes + arsênio: ratos diabéticos expostos a 10mg/L de arsenato de sódio (n=8). A indução do diabetes foi realizada por meio de injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg). Os animais foram expostos ao arsenato de sódio na água de beber durante 40 dias (CEUA, processo número 61/2016). No final do experimento, o peso corporal e o peso do fígado diminuíram apenas em animais dos grupos controle de diabetes e diabetes + arsênio. Além disso, esses animais apresentaram maior índice hepático somático (IHS) do que os outros animais. O volume do núcleo de hepatócitos diminuiu em todos os grupos tratados em comparação ao controle negativo, sendo os valores mais baixos encontrados no controle de diabetes e animais diabéticos expostos ao arsenato de sódio. Ambos os grupos de diabetes também mostraram uma redução no volume de citoplasma, hepatócitos e capilares sinusoidais em relação ao controle negativo e ao grupo controle de arsênio. Por outro lado, o volume de macrófagos e vasos sanguíneos aumentou em todos os grupos experimentais em comparação ao controle negativo, com animais de ambos os grupos de arsênio apresentando os valores mais elevados. Em conclusão, os resultados deste trabalho mostraram que a co exposição à hiperglicemia e ao arsenato de sódio (fator metabólico e fator ambiental) induz a alterações nos componentes do fígado, levando a redução no peso do órgão com possível disfunção hepática.
Palavras-chave Arsenato, diabetes, fígado
Forma de apresentação..... Painel
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