Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8091

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nathália Schiavon Coutinho
Orientador Marília Marota de Souza
Outros membros Adrislaine Daher Tinum, Nayara Santos Monteiro Bernardo Silveira
Título A incidência de bullying entre alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das escolas municipais da zona urbana de Ubá – MG////
Resumo Este estudo tem como tema a incidência de bullying entre alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da zona urbana de Ubá/MG. Considerando a relevância desse fenômeno para os dias atuais, foram adotados como objetivos analisar a percepção dos alunos a respeito do bullying nas turmas citada e, especificamente, identificar as principais ações das vítimas e dos vitimados e analisar as ações dos profissionais da educação quanto ao bullying no ambiente escolar. Para tanto, foi utilizado questionário proposto por Moura e Abranches (2015, adaptado de OLWEUS, 1993), tendo 95 crianças participantes, sendo 36 do sexo masculino e 59, feminino, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pela direção da instituição de ensino e submissão do projeto de pesquisa à Plataforma Brasil, em atendimento à ética para pesquisa envolvendo participação de seres humanos (Resolução 466 de 12/12/2012). Os resultados apontam que 81,4% dos meninos e 68,3% das meninas participaram de situações de violência entre alunos na escola, sendo que 9,3% dos meninos e 25,0% das meninas presenciaram tais situações entre alunos e professores. Para 68,4% (masculino) e 78,8% (feminino), informações sobre o bullying foram obtidas por professores. Indagados sobre terem recebido agressões de colegas nos últimos seis meses, tais como fechá-los em sala de aula ou outro local da escola ou bater neles, 13,90% (meninos) e 8,5% (meninas) disseram que esse fato ocorreu duas ou três vezes, sendo que uma (1,7%) meninas relata que o fato ocorreu duas a três vezes por mês. O maior número de agressores está entre as meninas e o de vítimas, entre os meninos. Em 66,7% (meninos) e 64,40% (meninas) foram registrados que “sempre”, “muitas vezes” e “às vezes” os colegas inventam mentiras a seu respeito. Para 29,30% (meninas) e 13,9% (meninos), a incidência do bullying ocorre há vários anos. Ao observar o incômodo das crianças ao presenciarem cenas de violência e cometerem esses atos, há crianças que assumem ser violentas com colegas. Durante o recreio e no caminho para a escola ou no refeitório e pátio são os locais e horários mais citados para que o fenômeno ocorra. Em 41,70% (meninos) e 50% (meninas) dos casos, afirmaram que professores e outros adultos da escola separam os alunos quando há situações de violência, de brigas ou bullying, mas. No entanto, 47,30% (meninos) e 41,70% (meninas) destacam que esse fato às vezes ocorre, enquanto 11% (meninos) e 8,30% (meninas) responderam que quase nunca ou nunca isso ocorre. Destaca-se que 38,9% (meninos) e 41,3% (meninas) assume postura de ajudar o colega que sofreu bullying. Mesmo não contando sobre o fato a alguém, é possível que o fenômeno seja identificado por meio dos agressores e testemunhas ou pelo comportamento apresentado pelas crianças vitimizadas. A atenção dos sujeitos da comunidade escolar precisa estar em consonância com a presença do bullying nas turmas do 5º ano do ensino fundamental dessa escola.
Palavras-chave Bullying, Agressões, Relacionamento Interpessoal.
Forma de apresentação..... Painel
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