Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8084

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PROEXT
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Lais Soares Santos
Orientador MARCELLA FERRONI GOUVEIA
Outros membros CAMILA MENDES DOS PASSOS, Carla Elisia de Souza, Mickaela Cunha Monteiro, Raíssa Teixeira Rodrigues, Tayse Brandão Carneiro
Título O elo entre a saúde e educação: o papel do enfermeiro neste contexto
Resumo A saúde sexual dos adolescentes é um tema que levanta bastante questionamentos e que deixou de ser ocultado e reprimido pelas escolas nos últimos anos. Sabe-se que educação sexual quando transmitida na adolescência pode contribuir para a diminuição de consequências graves na saúde destes jovens e a escola é um ambiente propício a essa ação, visto que é um dos principais locais no qual o adolescente interage, faz novas amizades e troca experiências com os colegas. Em decorrência dos altos índices de gravidez na adolescência, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e abortos que podem ser resultados da falta de conhecimento destas jovens, o enfermeiro entra com um papel importante no ensino sexual nas escolas, visto que grande parte dos professores encontram dificuldades para abordar o assunto. Diante destas considerações, percebe-se que a inserção do enfermeiro na educação sexual é de extrema importância devido à dificuldade dos pais e professores na execução dessa tarefa. Com o objetivo de demonstrar a importância do enfermeiro no ensino sexual, foi realizada uma pesquisa bibliográfica através de alguns artigos que abordaram o tema nos últimos 10 anos. Percebe-se que o enfermeiro é profissional, habilitado para desenvolver educação em saúde nas escolas e abordar temas sobre sexualidade sendo capaz de planejar e implementar ações que vão promover a saúde dos adolescentes, fazendo uso de uma educação dialogal, ferramentas interativas, dinâmicas e esclarecedoras. Além disso o profissional deve estar capacitado a reconhecer sinais de fragilidade e vulnerabilidade do adolescente, além de investigar e notificar casos de agressão sexual. Como resultado percebe-se que a escola está abrindo portas para a saúde dos adolescentes, reconhecendo seus limites e potencialidades enquanto protetores dos alunos. Nesse sentido, com a criação do Programa de Saúde na Escola em 2007, reconhece-se a importância do elo educação e saúde/enfermeiro, privilegiando o espaço escolar como local de busca de adolescentes em risco, orientando-os e promovendo a saúde.
Palavras-chave Educação sexual, adolescente, enfermagem
Forma de apresentação..... Oral, Painel
Gerado em 0,65 segundos.