ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Economia |
Setor | Departamento de Economia |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Vinícius de Oliveira Pinto |
Orientador | FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE |
Outros membros | Lauro Marques Vicari |
Título | Determinantes da Aquisição de Plano de Saúde pelas Famílias no Brasil |
Resumo | Este trabalho tem como objetivo analisar e mensurar os determinantes da demanda por planos de saúde no Brasil, considerando o último suplemento de saúde da PNAD 2008. A preocupação com o acesso e provisão dos serviços privados de saúde tem se tornado um dos principais alvos das políticas públicas, não apenas no Brasil, mas em várias economias mundiais. No Brasil, a política de universalização dos serviços de saúde surgiu num contexto aparentemente contraditório. O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de ampliar a cobertura do serviço público de saúde, encontrou fortes limitações operacionais em função do ajuste fiscal ocorrido na década de 1990. Esta condição contribuiu não só para a deterioração da política, mas também para o surgimento de um mercado privado, segmentado e de natureza suplementar. Para estimar a probabilidade de a família obter plano de saúde foi utilizado o modelo Probit. A escolha desse modelo se dá pelo fato da variável dependente ser binária, ou seja, a variável dependente assume valor 1 caso a família possua plano de saúde privado e valor zero caso contrário. Os principais resultados (preliminares) dessa pesquisa demonstram que a renda e a escolaridade da pessoa de referência na família são as variáveis que mais afetaram a aquisição de planos de saúde no Brasil. Em ambos os casos o aumento da renda e da escolaridade da pessoa de referência propiciou a elevação da probabilidade de aquisição do seguro saúde. É interessante destacar que as variáveis locacionais e regionais também afetaram a probabilidade de uma família adquirir planos privados de saúde. Famílias do meio urbano e da região sudeste do Brasil apresentariam maior chance de obter seguros privados de saúde. Os resultados indicariam que um indivíduo, no ponto médio da amostra, com 8 anos de estudo e R$812,00 de renda per capita apresentaria, na região Sudeste, a probabilidade de 42% de obter planos de saúde privado, enquanto que o mesmo individuo para a região Nordeste teria sua probabilidade de contratar um seguro privado de saúde reduzida para 28,7%. |
Palavras-chave | Economia, Desenvolvimento Econômico, Saúde |
Forma de apresentação..... | Oral |