Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8079

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia
Setor Departamento de Economia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vinícius de Oliveira Pinto
Orientador FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE
Outros membros Lauro Marques Vicari
Título Determinantes da Aquisição de Plano de Saúde pelas Famílias no Brasil
Resumo Este trabalho tem como objetivo analisar e mensurar os determinantes da demanda por planos de saúde no Brasil, considerando o último suplemento de saúde da PNAD 2008. A preocupação com o acesso e provisão dos serviços privados de saúde tem se tornado um dos principais alvos das políticas públicas, não apenas no Brasil, mas em várias economias mundiais. No Brasil, a política de universalização dos serviços de saúde surgiu num contexto aparentemente contraditório. O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de ampliar a cobertura do serviço público de saúde, encontrou fortes limitações operacionais em função do ajuste fiscal ocorrido na década de 1990. Esta condição contribuiu não só para a deterioração da política, mas também para o surgimento de um mercado privado, segmentado e de natureza suplementar.
Para estimar a probabilidade de a família obter plano de saúde foi utilizado o modelo Probit. A escolha desse modelo se dá pelo fato da variável dependente ser binária, ou seja, a variável dependente assume valor 1 caso a família possua plano de saúde privado e valor zero caso contrário. Os principais resultados (preliminares) dessa pesquisa demonstram que a renda e a escolaridade da pessoa de referência na família são as variáveis que mais afetaram a aquisição de planos de saúde no Brasil.
Em ambos os casos o aumento da renda e da escolaridade da pessoa de referência propiciou a elevação da probabilidade de aquisição do seguro saúde. É interessante destacar que as variáveis locacionais e regionais também afetaram a probabilidade de uma família adquirir planos privados de saúde. Famílias do meio urbano e da região sudeste do Brasil apresentariam maior chance de obter seguros privados de saúde.
Os resultados indicariam que um indivíduo, no ponto médio da amostra, com 8 anos de estudo e R$812,00 de renda per capita apresentaria, na região Sudeste, a probabilidade de 42% de obter planos de saúde privado, enquanto que o mesmo individuo para a região Nordeste teria sua probabilidade de contratar um seguro privado de saúde reduzida para 28,7%.
Palavras-chave Economia, Desenvolvimento Econômico, Saúde
Forma de apresentação..... Oral
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