Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8074

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Medicina Veterinária
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Oswaldo de Barros Lollobrigida
Orientador CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES
Outros membros Carlos Thiago S. A. M. Oliveira, Domingos Lollobrigida de Souza Netto, Ítalo Augusto da Costa Soares, Marco Aurélio Schiavo Novaes
Título Incorporação de melatonina no sêmen caprino de raças leiteiras
Resumo O metabolismo dos espermatozoides gera grande quantidade de espécies reativas de oxigênio (ROS). De modo a diminuir os efeitos de ROS, existem potentes antioxidantes que previnem a formação de radicais livres. Objetivou-se comparar entre raças leiteiras caprinas a eficácia da adição de diversas concentrações de melatonina capaz de minimizar os efeitos provocados pelos ROS durante o processo de criopreservação do sêmen. Quatro reprodutores, dois da raça Alpina e dois da raça Saanen, com histórico de fertilidade comprovados, foram coletados sete ejaculados de cada animal. As diferentes concentrações de melatonina foram diluídas em meio comercial a base de gema de ovo e distribuídas da seguinte maneira: T1: Controle sem melatonina; T2: 1 μM; T3: 1mM; T4: 2 mM; T5: 3 mM; T6: 4 mM. O sêmen foi envasado em palhetas de 0,25mL, que foram resfriadas a 5ºC, durante três horas. O pré-congelamento foi realizado em vapor de nitrogênio líquido por quinze minutos. O descongelamento do sêmen em banho-maria a 37°C por 30 segundos, seguidas da análise pelo teste de termorresistência para avaliação da motilidade progressiva e vigor espermático, nos tempos 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 minutos, sendo as médias analisadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença para o aspecto de motilidade progressiva espermática entre as duas raças (Alpina - 0: 35.36±1.08, 30: 26.07±1.39, 60: 19.05±1.16, 90: 14.64±0.95, 120: 10.95±0.86, 150: 7.68±0.73, 180: 5.65±0.67 e Saanen - 0: 39.52±1.01, 30: 28.33±1.52, 60: 20.89±1.50, 90: 14.94±1.35, 120: 9.64±1.14, 150: 7.20±0.98, 180: 5.89±0.86). Quanto ao aspecto vigor espermático, a raça Alpina foi relativamente superior a partir do tempo 120 minutos até o final do teste (Alpina - 0: 3.20±0.05, 30: 2.80±0.09, 60: 2.42±0.09, 90: 2.04±0.09, 120: 1.79±0.09, 150: 1.35±0.09, 180: 1.01±0.09 e Saanen - 0: 3.25±0.07, 30: 2.68±0.13, 60: 2.04±0.13, 90: 1.67±0.12, 120: 1.24±0.11, 150: 0.99±0.13, 180: 0.84±0.10). Conclui-se que não houve diferenças significativas entre as raças Alpina e Saanen em relação à incorporação de melatonina no sêmen caprino no teste complementar de termorresistência. Porém após os 30 minutos, as amostras não foram resistentes ao teste e a longevidade do sêmen não apresentou os parâmetros mínimos preconizados pelo CBRA (2013), demonstrando a ineficiência da adição de melatonina como efeito antioxidante.
Palavras-chave antioxidante, leiteiras, caprinos
Forma de apresentação..... Painel
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