ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Sociologia |
Setor | Departamento de Ciências Sociais |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Carolina Moreira Gomes Palhares Silva |
Orientador | GUILLERMO VEGA SANABRIA |
Título | HIV e deficiência: alguns pressupostos sobre sexualidade e gênero através da teoria crip |
Resumo | Os "estudos crip feministas" e as pesquisas sobre a sexualidade de pessoas com deficiência fazem parte de um amplo espaço de análises que inclui os "disability studies" (estudos sobre a deficiência) e a "teoria crip" (estudos que conectam deficiência, sexualidade e "teoria queer"). O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica de autores que discutem estes diversos temas. Tenta-se, também, estabelecer uma conexão entre eles e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), ocasionada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O ponto de partida do trabalho é a compreensão da deficiência como um fenômeno social e cultural. Isso implica em se distanciar de perspectivas e de padrões de corporalidade hegemônicos, que enxergam o corpo do deficiente como sendo incompleto, inferior e que pode ser “consertado". Deste modo, entende-se que a deficiência surge e é reforçada a partir do momento em que são negados direitos básicos a pessoas consideradas anormais. Nessa esteira, o trabalho também lança mão das contribuições da teoria feminista uma vez que, ela é parte fundante, juntamente com as Ciências Sociais, dos "disability studies". As "feministas crip" buscam analisar a deficiência como categoria política, assim como o gênero, a raça e a classe, e também como categoria cultural. As teorias feiministas têm tido um papel central na transformação dos "disability studies" porque, entre os anos 1990 e 2000, eles se baseavam na percepção de homens brancos com deficiências motoras. O "feminismo crip" veio incluir as mulheres com deficiência e as cuidadoras de pessoas deficientes, o que deu abertura para a incorporação de pessoas de outras raças, classes e deficiências nos estudos. Por fim, a sexualidade de pessoas deficientes é um campo explorado por diversos pesquisadores crip. Isto porque há um tabu na sociedade no que concerne à sexualidade, tabu este que se expande ao se tratar da deficiência. Pessoas deficientes são consideradas pela sociedade como assexuadas ou, então, são hipersexualizadas porque tornadas fetiche. O panorama parece mais confuso no que se refere a pessoas deficientes que vivem com HIV. Assim, a presente pesquisa pretende relacionar, a partir de um estudo de caso, esses problemas em torno à deficiência, a identidade de gênero, a sexualidade e o HIV. |
Palavras-chave | Gênero, Sexualidade e deficiência, HIV. |
Forma de apresentação..... | Painel |