Resumo |
Os Museus e Espaços de Ciência da UFV são pouco visitados pela comunidade de Viçosa e da região, tanto por serem pouco conhecidos como pelo fato de que as pessoas não possuem o hábito de frequentar tais espaços. A UFV conta com uma Secretaria de Museus e Espaços de Ciência (SEMEC), que reúne atualmente 12 espaços: o Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, o Museu de Zoologia João Moojen, o Museu da Comunicação, o Museu Histórico, a Pinacoteca, a Casa Arthur Bernardes, o Horto Botânico, o Herbário VIC, a Mata da Biologia, a Mata do Paraíso, o Parque Interativo de Botânica e a Sala Mendeleev. Os espaços apresentam temáticas diversas, desde rochas e minerais até plantas aquáticas, passando por história da UFV e arte e comunicação, e têm o objetivo comum de realizar a popularização da ciência. O projeto “Circuito de Museus e Espaços de Ciência de Viçosa” busca ampliar a interação entre os espaços e a comunidade, fazendo com que esses se tornem uma opção de lazer e sejam percebidos em seu potencial educativo, através da cultura e da arte. Além disso, o projeto também visa integrar as equipes dos 12 espaços que constituem a SEMEC, promovendo espaços de formação coletivos, que levam os estagiários a se conhecerem e a interagirem, produzindo novas práticas. Em 2017, a formação em conjunto fez parte do primeiro Circuito, no mês de abril, que contou com a participação de 46 pessoas, entre estagiários e coordenadores. A atividade consistiu de visitas monitoradas a oito dos 12 espaços da Semec, o que permitiu que os estagiários vivenciassem os temas e metodologias de cada espaço. Já em maio, foi realizada a 1ª Exposição “Você Sabia?”, onde foi disponibilizado por cada espaço um item que despertasse a curiosidade dos visitantes. Neste mesmo mês, durante a Semana Nacional de Museus, aconteceu outro Circuito que incluiu visitas monitoradas e oficinas recreativas, atingindo um público de aproximadamente 600 pessoas. Mesmo realizando essas atividades, o projeto “Circuito de Museus e Espaços de Ciências de Viçosa” enfrenta o desafio de atrair os diferentes públicos, visto que houve uma baixa presença da comunidade viçosense, principalmente da população mais carente. Essa barreira muitas vezes é criada por associarem os espaços à Universidade, não se sentindo acolhidos ou à vontade para frequentá-los como um local de cultura e lazer. Sendo assim, o público frequentador acaba se limitando a pessoas que já tem vínculos com a Universidade. |