Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8039

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Entomologia Agrícola
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Pandeló Brügger
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Angelica Plata Ruedo, Bárbara Monteiro de Castro e Castro, Luis Carlos Martinez Castrillon, Wiane Meloni Silva
Título Coleta de vespas sociais com isca de suco industrial
Resumo Introdução: Vespidae sociais impacta as comunidades e teias alimentares, tornando necessário estudar suas características ecológicas e adaptação a ambientes antrópicos. A maioria das vespas sociais preda pragas, contribuindo para reduzir seus picos populacionais. Isto aumenta a importância de levantamentos e a identificação desses insetos para programas de manejo de pragas.
Objetivo: Comparar a eficiência de métodos de coleta de vespas sociais.
Material e Métodos: O levantamento foi realizado em um fragmento urbano de Mata Atlântica no Parque Municipal da Lajinha, município de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, Brasil. Vespas sociais foram capturadas com busca ativa nas trilhas e no interior da mata, por seis horas diárias em três dias a cada mês, durante 12 meses com 36 dias de coleta ativa, nos períodos matutinos e no vespertino e com armadilhas atrativas com suco industrial de goiaba e maracujá em três transectos retilíneos, mensalmente, por cinco dias durante 12 meses. As armadilhas atrativas foram elaboradas com garrafas pet de dois litros com três aberturas triangulares laterais (2 x 2 x 2cm) a aproximadamente 10cm da base. Trinta garrafas foram utilizadas por coleta (15 por tipo de isca) presas à troncos de árvores nativas com presilhas a 1,5m do solo. ). Na coleta ativa as vespas foram capturadas com rede entomológica, mortas em câmera mortífera com éter e acondicionadas em Eppendorf em via úmida (70° GL). As espécies de vespas sociais foram identificadas por comparação com exemplares da coleção de vespas sociais do LABEC (Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica) e com chaves dicotômicas de identificação de gêneros e espécies.
Resultados: Trezentos e oitenta e quatro indivíduos de vespas sociais de oito gêneros e 23 espécies foram capturados por busca ativa e armadilhas atrativas (maracujá e goiaba). O índice de diversidade de vespas sociais foi maior com busca ativa (H’=2,44) que armadilhas atrativas com suco de maracujá (H’=1,21) e de goiaba (H’=0,99). Noventa e seis indivíduos de 18 espécies de vespas sociais foram coletados com busca ativa com cinco espécies exclusivas. O suco de goiaba atraiu 228 indivíduos de vespas sociais de 16 espécies, sendo quatro espécies exclusivas com este método. A armadilha atrativa de maracujá atraiu 60 indivíduos de 10 espécies, nenhuma exclusiva. As armadilhas com suco de goiaba e maracujá coletaram 18 espécies, o mesmo número da busca ativa, porém com maior número de indivíduos.
Conclusão: O uso do suco industrial minimiza o esforço de coleta e um consórcio de metodologias aumenta o número de espécies coletadas de Vespidae sociais, pois a busca ativa e armadilhas atrativas com goiaba capturaram espécies exclusivas.
Palavras-chave Armadilha atrativa, himenópteros sociais, inventário
Forma de apresentação..... Painel
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