Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 8035
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Microbiologia Agrícola |
| Setor | Departamento de Microbiologia |
| Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Fernanda Dias Alves |
| Orientador | MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA |
| Outros membros | Emiliane Fernanda Silva Freitas, Everaldo da Silva Cruz, Meiriele da Silva, Tomás Gomes Reis Veloso |
| Título | Fungos endofíticos foliares de orquídeas nativas brasileiras |
| Resumo | Fungos endofíticos podem desempenhar diferentes funções biológicas quando colonizam o tecido do hospedeiro, como: controle de fitopatógenos, aumento de resistência hídrica, produção de hormônios de crescimento, vitaminas, dentre outros. O isolamento e caracterização de fungos endofíticos representa a etapa inicial para descoberta de fungos potenciais para uso biotecnológico. A família Orchidaceae apresenta mais de 30 mil espécies em todo mundo, sendo que no Brasil existem aproximadamente 2500 espécies. Portanto esta família representa uma fonte com grande potencial para isolamento de fungos endofíticos, entretanto o estudo destes fungos em orquídeas é limitado. Desta forma o objetivo deste trabalho foi isolar e identificar fungos endofíticos de espécies de orquídeas nativas brasileiras: Prosthechea vespa, Maxillaria rígida, Epidendrum difforme e Hadrolaelia jongheana. Folhas de orquídeas foram coletadas da Serra do Funil (MG) e do Parque Estadual da Serra Negra (RJ) e desinfestadas superficialmente em álcool 80 % (45 s), NaClO comercial (1 min), seguido de 2 lavagens em água destilada estéril. Após secagem das folhas em papel filtro, quatro fragmentos de folhas foram transferidos para os extremos de placas de Petri contendo BDA. Após a incubação à 23 °C por 15 dias o DNA genômico foi extraído e a região ITS1-5.8S-ITS2 foi amplificada e sequenciada. Também foram avaliadas características morfológicas das colônias. Dez fungos foram isolados e identificados a nível de gênero ou família, todos pertencentes ao filo Ascomycota. As ordens predominantes foram a Dothideomycetes e a Sordariomycetes, representadas por seis e três isolados, respectivamente. Um fungo da ordem Eurotiomycetes (Aspergillus sp.) foi encontrado somente na espécie rupícola M. rigida. Todos isolados diferiram quanto a coloração, aspecto da colônia, velocidade de crescimento e presença/ausência de micélio aério, esporulação e escleródio. Os gêneros Saccharicola sp., Aspergillus sp., Diaporthe sp. e Guignardia sp. foram isolados da orquídea rupícola M. rígida, enquanto que Phaepheospora, Colletotrichum sp., Cladosporium sp., Nigrospora sp., Neofusicoccum sp. e Phyllostictaceae foram isolados das orquídeas epífitas: P. vespa, E. difforme e H. jongheana. Devido ao fato de que nenhum fungo do mesmo gênero ter sido isolado mais de uma vez e a alta diversidade morfológica ter sido observada, supõe-se a existência de uma grande riqueza de fungos endofíticos nas folhas destas orquídeas. Os fungos isolados e caracterizados neste trabalho poderão ser utilizados para futuros trabalhos com aplicações biotecnológicas. |
| Palavras-chave | Orchidaceae, sequenciamento, isolamento |
| Forma de apresentação..... | Painel |