Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8033

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Outros
Setor Departamento de Economia Rural
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nágila da Silva Santos
Orientador MATEUS DE CARVALHO REIS NEVES
Título Eficiência Social e Econômica: Uma Análise das Cooperativas Agropecuárias de Minas Gerais
Resumo Reconhecendo a importância das cooperativas agropecuárias e a necessidade de se avançar nos estudos acerca de suas especificidades enquanto empreendimentos econômicos e fontes demandantes de instrumentos de gestão próprios, o presente trabalho propôs construir e examinar os escores de eficiência social e de eficiência econômica de 104 cooperativas agropecuárias mineiras, confrontando a posição de cada cooperativa em cada um dos dois rankings de eficiência obtidos. Para tanto, foram construídos dois modelos, um envolvendo insumos e produtos referentes à gestão social e outro envolvendo insumos e produtos econômicos das cooperativas, utilizando-se a Análise Envoltória de Dados como método quantitativo de análise. Os dados utilizados, contendo informações contábeis, sociais e fiscais de cada cooperativa, para o ano de 2013, foram obtidos por meio de acordo de cooperação entre a Universidade Federal de Viçosa e a Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG). Objetivou-se, com esta pesquisa, lançar luz sobre um aspecto ainda pouco estudado em pesquisas quantitativas – a dimensão social das cooperativas –, apesar de muitos autores reforçarem a importância desta. Buscou-se também realizar uma comparação entre as dimensões social e econômica das cooperativas pesquisadas. Identificou-se que as cooperativas agropecuárias mineiras analisadas possuíam, de modo geral, certa ineficiência técnica, tanto do ponto de vista econômico quanto social, uma vez que apenas nove cooperativas foram consideradas eficientes no modelo social, e vinte e uma no econômico. A separação em mesorregiões possibilitou apontar as localidades mineiras que eram mais eficientes e quais não utilizavam de forma mais proveitosa seus recursos. A segregação permitiu verificar que a região do Jequitinhonha apresentou melhor utilização de seus insumos, em termos econômicos e sociais, e que as regiões do Vale do Mucuri e Oeste de Minas apresentaram os piores resultados, em ambos os modelos. Uma segunda etapa tratou de separar a amostra entre três tercis, considerando os escores resultantes (melhores, médio, e piores escores), no intuito de verificar se as cooperativas consideradas melhores, regulares ou piores em um dos modelos repetiria a posição no outro modelo. A partir dessa separação, se percebeu que não houve uma predominância de mesma posição nos grupos, inferência reforçada pelo resultado obtido a partir do teste de correlação de Postos de Spearman, que apontou não haver relação entre o posicionamento das cooperativas, quanto a seus escores, nos modelos social e econômico. Conclui-se, com os resultados apresentados, que não foi possível afirmar haver qualquer relação entre a eficiência econômica e social nas cooperativas agropecuárias mineiras pesquisadas, no ano de 2013.
Palavras-chave eficiência técnica, eficiência social, método DEA
Forma de apresentação..... Oral
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