Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8023

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Entomologia Agrícola
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Wiane Meloni Silva
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Angelica Plata Ruedo, Bárbara Monteiro de Castro e Castro, Bruno Pandeló Brügger, Luis Carlos Martinez Castrillon
Título Sphallenum tuberosum (Coleoptera: Cerambycidae) em plantas de Eucalyptus spp. no município de Prado, Bahia
Resumo Ocorrência de grande número de espécies de insetos foi relatada em Eucalyptus e muitas consideradas pragas, como os coleópteros desfolhadores e broqueadores, que vêm assumindo maior importância devido ao incremento de seus danos, especialmente em florestas destinadas à produção de madeira para serraria. O objetivo deste trabalho foi identificar e descrever os danos provocados por coleópteros broqueadores em plantas de eucalipto. O estudo foi realizado em setembro de 2002 nos povoamentos de eucalipto, plantados em solo argilo-arenoso com espaçamento de 4,0 x 2,0 m, no Município de Prado, Estado da Bahia. As árvores atacadas foram derrubadas e discos de madeira com 15 a 25 cm de altura foram obtidos. Insetos adultos foram coletados, montados e identificados por comparação com a coleção entomológica do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa. A espécie de coleobroca Sphallenum tuberosum Bates, 1870 (Coleoptera: Cerambycidae) foi observada atacando árvores de Eucalyptus cloesiana e Eucalyptus grandis. As árvores atacadas, saudáveis ou decadentes, apresentavam troncos envoltos por cipós de Stigmaphyllon sp.(Malpighiaceae), que serviam de suporte para penetração da broca no tronco do eucalipto. As galerias formadas pelas larvas apresentavam direção descendente. É possível que a passagem da broca, do cipó para o tronco do eucalipto, ocorra quando o local desse cipó, onde a larva se encontra, entre em contato direto com o tronco do eucalipto, não importando o estádio da broca. Além disso, a presença de pupas em cipós que não estavam em contato direto com o eucalipto indica que essa broca pode completar seu desenvolvimento nessa planta. Danos por S. tuberosum podem ser caracterizados por perfurações nos troncos do eucalipto com galerias de aproximadamente 2 cm de diâmetro, o que pode levar as plantas à morte e inviabilizar o uso de sua madeira, por exemplo, para a construção civil ou serraria. A eliminação de cipós do gênero Stigmaphyllon em plantas de eucalipto, como forma de prevenção e controle dessa praga é recomendada.
Palavras-chave coleópteros broqueadores, manejo cipó, danos da praga
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.