Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8012

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitopatologia
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Michelle Brandão Damacena
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Lúcio Mauro da Silva Guimarães, Nilmara Pereira Caires, Vítor Morais de Sousa
Título Resistência de Eucalyptus spp. e Corymbia spp. a Erwinia psidii
Resumo A seca de ponteiros, causada por Erwinia psidii, é umas das doenças emergentes mais importantes para a cultura do eucalipto no Brasil. O emprego de clones resistentes é uma das estratégias mais eficientes para o controle de doenças. Entretanto, por se tratar de um recente patossistema, até o momento não existe conhecimento disponível acerca da resistência de diferentes espécies de Eucalyptus a essa doença. Assim, este trabalho teve como objetivo identificar fontes de resistência em 28 espécies de Eucalyptus spp. e quatro de Corymbia spp. Para este fim, utilizaram-se mudas seminais que aos 60 dias de idade foram transplantadas para sacolas com capacidade de 2L. Foram avaliadas 25 mudas de cada espécie, exceto quando a germinação das sementes da espécie foi baixa e não foi possível obter o número padrão de repetições. Trinta dias após o transplantio, as mudas foram inoculadas com o isolado LPF 435 de E. psidii. Para isso, as três primeiras gemas axilares foram marcadas e inoculadas pela realização de um ferimento e deposição de cultura bacteriana com palitos de madeira previamente esterilizados. Após a inoculação as plantas foram mantidas em casa de vegetação e avaliadas semanalmente quanto a severidade da doença até 35 dias após inoculação (dai). Aos 21 dai, as plantas assintomáticas foram reinoculadas, utilizando a mesma metodologia, de modo a evitar plantas escape. A severidade da doença foi obtida utilizando-se uma escala diagramática desenvolvida para esse patossistema, onde as notas variam de 0 (plantas assintomáticas) a 4 (morte do ponteiro) e utilizadas para calcular o índice de doença de Mckinney. Ao fim do experimento, as mudas foram submetidas a teste de exsudação microscópica de pus bacteriano, para confirmar a presença da bactéria nos tecidos. Dentre as espécies avaliadas, E. darlyplena, C. henry, C. maculata, E. cloeziana, E. viminalis, E.longirostrata, E. longirostrata e E. pilularis apresentaram 0% de índice de doença e, portanto, todos indivíduos inoculados foram resistentes a E. psidii. As demais espécies apresentaram índice de doença variando de 4 a 73%, apresentando algum sintoma relacionado com a doença. Além de indicar as espécies mais resistentes a E. psidii, nossos resultados indicaram haver variabilidade inter e intraespecífica quanto a resistência, o que possibilita a seleção de espécies para serem utilizadas em programas de melhoramento.
Palavras-chave Doença bacteriana, melhoramento, eucalipto
Forma de apresentação..... Painel
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