Resumo |
O objetivo deste trabalho é avaliar substratos alternativos para replantio de orquídeas semeadas "in vitro". O xaxim é um dos componentes mais utilizados pelos profissionais da área, contudo sua extração foi proibida pela a Resolução Conama 278/1 de 24 de maio de 2001. O Sphagnum, carvão, areia grossa e casca de Pinus foram os elementos selecionados para o experimento. Eles já são consagrados na literatura e existem em abundância na natureza, possuem grande durabilidade, fator importante em substratos de orquídeas pois permite que as mesmas sejam mantidas por um tempo maior nos frascos, diminuindo o estresse fisiológico das plantas. As mudas de orquídeas utilizadas são da espécie Cattleya velutina Rchb. f., com aproximadamente um ano de semeadura no meio de cultura "Suprimento", da B&G flores. As plantas foram lavadas para a retirada do meio e posteriormente classificadas em grandes, médias e pequenas, de acordo com o número de raízes, folhas, tamanho e peso. Devido a fragilidade das plantas, os substratos foram submetidos a redução do tamanho de suas frações para se adequarem as plântulas. As plantas foram dispostas num delineamento inteiramente casualizado com três repetições, sendo utilizadas cinco mudas em cada uma destas. Foram utilizados 03 tratamentos. O T1 (33% de Sphagnum + 33% de carvão moído + 33% de casca de Pinus), T2 (33% de Sphagnum +33% de carvão moído+ 33% de areia grossa) e T3 (50% de Sphagnum + 50% de carvão). As plantas em seu manejo foram irrigadas duas vezes por semana, com a dição de água até que houvesse saída da mesma pelo fundo da bandeja. A adubação foi feita utilizando-se o adubo completo para orquídeas da B&G, com macro e micronutrientes, com dosagem e repetições recomendadas pelo fabricante. Os resultados parciais obtidos até o momento, apontam que o tratamento que apresenta as melhores respostas é o Tratamento 1 (T1), onde houve a sobrevivência de todas mudas transplantadas e suas folhas apresentaram um crescimento aparente. Um dos fatores que podem justificar tal observação é a umidade que a mistura retém, que é significativamente maior que a do Tratamento 2, em que houve um número maior de perdas e seus resultados aproximam-se aos do Tratamento 3. |