Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7959

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nicoly Rodrigues da Silva
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros Filipe Cassimiro Magalhães de Paula, Nathália Miranda de Araújo, Yovani Cardenas Aquino, Zuleima Rubit Chacón Altunar
Título Compatibilidade e influência de porta-enxertos ananicantes em características morfofisiológicas do tomateiro
Resumo Uma das estratégias utilizadas para obtenção de aumento de produtividade das culturas é a modificação da arquitetura das plantas. No cultivo do tomateiro para consumo in natura a redução do porte das plantas pode reduzir os gastos com mão de obra e possibilitar a otimização da área de cultivo. O uso de porta-enxertos ananicantes, que induzem a redução do porte e influenciam nos parâmetros fotossintéticos da variedade enxertada, vem sendo empregado com êxito em espécies frutíferas. Em olerícolas são escassos os estudos onde se avaliam o efeito de porta-enxertos ananicantes. Diante disso, o objetivo neste trabalho foi avaliar a compatibilidade na exertia e a influência de acessos utilizados como porta-enxertos nas características morfólogicas e fisiológicas do tomateiro em ambiente protegido. O experimento foi realizado de junho a dezembro de 2016, na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão "Horta Velha" do Departamento de Fitotecnia (DFT/UFV). Foram utilizados três acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGH 2006, BGH 2077 e BGH 2086) como porta-enxerto e o híbrido Santyno como enxerto. O delineamento foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos (pé-franco, autoenxertia e três porta-enxertos) e seis repetições. Avaliou-se a porcentagem de pegamento (PPE) e o índice de compatibilidade da enxertia (IC), altura das plantas (AP), índice de área foliar (IAF), diâmetro (DE) e comprimento do entrenó (CE), taxa de assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E) e razão entre a concentração interna e externa de CO2 (ci/ca). Não houve diferença para as caracteristicas IC, IAF, DE, A, gs, E e ci/ca. A PPE variou de 94,9% a 100%, com média de 97,03% Foi verificado no acesso BGH 2086 redução de 5,28% e 19,88% na AP e CE, respectivamente, quando comparado ao tratamento pé-franco. Portanto, todos os acessos testados são compatíveis e podem ser utilizados como porta-enxerto no híbrido Santyno e o acesso BGH 2086 pode ser utilizado para reduzir o porte da planta.
Palavras-chave Solanum lycopersicum, enxertia, porta-enxertos
Forma de apresentação..... Painel
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