ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Enfermagem |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Tiago da Silva Felipe |
Orientador |
ANDYARA DO CARMO PINTO COELHO PAIVA |
Outros membros |
ADEMIR NUNES RIBEIRO JUNIOR, Aline de Campos Lemos, Barbara Barboza Fontes, Jessyka Lorrayne Lima Farias, Karina de Oliveira Fialho, LUANA VIEIRA TOLEDO, LUCIANO CORTES PAIVA, Nicoli Souza Carneiro |
Título |
A hora do “POR QUÊ”: o compartilhamento de saberes no contexto da terapia intensiva |
Resumo |
Introdução: a educação permanente é uma estratégia que tem o objetivo de promover a capacitação e assim proporcionar novos conhecimentos e trocas de experiências com a utilização de atividades dinâmicas e interativas. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresenta uma alta complexidade em relação ao uso de tecnologias duras, no entanto torna-se necessária, ainda, a realização de atividades com a equipe multiprofissional para a abordagem das chamadas tecnologias leves. Nessa perspectiva, busca-se contemplar a relação entre os sujeitos, o acolhimento, a produção da comunicação e o estabelecimento do vínculo, de modo a resgatar a singularidade e autonomia dos profissionais envolvidas no cuidado. Objetivo: desenvolver atividades de educação permanente com os profissionais de saúde da UTI do Hospital São João Batista e Hospital São Sebastião, da cidade de Viçosa-MG, de modo a preencher as lacunas entre a formação profissional e a prática clínica, e capacitar os profissionais para um cuidado baseado em evidências e em consonância com o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Principais ações: o projeto de extensão foi iniciado em março de 2017 com o levantamento dos temas que serão abordados no decorrer do ano. As demandas partiram dos profissionais de saúde, que elencaram diversos temas de interesse no cotidiano do trabalho na UTI. As oficinas são realizadas mensalmente, intercalando os hospitais. Ao empoderar das metodologias ativas, os temas “Humanização” e “Relacionamento Interpessoal” promoveu uma ampla discussão acerca dos limites e potencialidades no processo de trabalho da equipe, provocando reflexões mediadoras de transformações e ressignificações da prática profissional. Paralelamente, foram realizadas visitas aos setores para o acompanhamento do trabalho despertado com as oficinas. Resultados alcançados: Percebe-se que os profissionais de saúde que atuam nas UTIs tem buscado desenvolver uma assistência mais humanizada e baseada na tríade “ação-reflexão-ação”, pois durante as oficinas eles são motivados e instigados a repensar as suas práticas, o que implica na tomada de atitude. Os acadêmicos inseridos no projeto vivenciam uma maior aproximação da prática profissional, pois são estimulados a refletir sobre a realidade da assistência de uma equipe multiprofissional que enfrenta desafios rotineiramente. Assim, os futuros profissionais tornam-se aptos à atuarem sobre a perspectiva da ressignificação, traçando novos caminhos congruentes com o que se espera para a reorientação do modelo assistencial. Conclusão: a Educação Permanente mostra-se como uma potencial ferramenta para a conscientização e mudança de comportamento de todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado. As oficinas propiciaram um aprendizado tanto para os discentes que estão em processo de formação da identidade profissional, como para os profissionais de saúde que refletem sobre a prestação de um cuidado integral e humanizado ao cliente. |
Palavras-chave |
Educação Permanente, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem |
Forma de apresentação..... |
Oral |