Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7921

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Tatiana Machado da Fonseca
Orientador ESTHER GIACOMINI SILVA
Outros membros Cleia Leite Germano, Maria Aparecida Ferreira Fontes, Rosânia de Cássia Rosa , Sabrina Fialho
Título Promovendo a aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Resumo Um dos subprojetos do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência) do curso de Pedagogia/UFV tem como foco a vivência de práticas de educação inclusiva em escolas públicas. Entre os segmentos de atuação um deles é com alunos que tem Deficiência Intelectual (DI). Esses alunos tem limitações significativas no funcionamento cognitivo,originado antes dos dezoito anos de idade,repercutindo nas habilidades conceituais, práticas e sociais. Com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento sociocognitivo dos alunos foram planejadas intervenções pedagógicas. A atuação ocorreu ao longo de um semestre, em duas escolas de Viçosa-MG, uma municipal e uma estadual. Cada turma foi acompanhada por uma bolsista nas atividades acadêmicas em jornada integral, duas vezes por semana. As observações participantes foram registradas descritivamente em relatório pós-evento. Os alunos acompanhados foram dois do 5º ano do ensino fundamental, de escolas distintas e um do 2º período da educação infantil da escola municipal, com idades de 17, 11 e 5 anos de idade, respectivamente. As dificuldades notadas na aluna do 5º ano foram: produção de textos, compreensão de ideias abstratas, e nas operações com reserva, enquanto no aluno da mesma série, elas residiam na subtração com unidades e no atendimento de ordens. O aluno do 2º período fazia a representação da escrita com garatujas e coloria com riscos aleatórios no interior e no exterior da ilustração. Foram utilizados os seguintes recursos para desenvolver a aprendizagem: produção de textos em duplas; atividades manuais, como a montagem de sólidos geométricos; material concreto para as operações matemáticas e, incentivo à assimilação de regras, por meio do diálogo (5º anos). Com o aluno do 2º período foram propostas atividades de estimulação da coordenação motora fina, como modelagem com massinha e em relação à grafia foi dado incentivo para observar o traçado das letras nas palavras antes de copiar. Os avanços alcançados resultaram na escrita de pequenos textos e compreensão dos conceitos de vértice, aresta e faces de um sólido geométrico pela aluna do 5º ano, enquanto o outro aluno, do outro 5º ano, está operando soma e subtração com dezenas, mas com material concreto; tem cumprido algumas regras como aguardar o momento de falar, de comer e de brincar, e concluindo as atividades até o final. O aluno do 2º período assimilou os conceitos, dentro e fora; preenche quase todo o espaço no interior da ilustração e consegue escrever seu nome sem auxílio da ficha, utilizando-a só para comparação. Dessa forma, conclui-se que a aprendizagem dos alunos com DI pode ser potencializada com recursos e estratégias adequados para as diversas situações, e ao mesmo tempo, esta prática pedagógica exercida pelo licenciando corrobora na disseminação de uma educação inclusiva.
Palavras-chave Deficiência intelectual, educação especial, formação docente
Forma de apresentação..... Painel
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