Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7891

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, Outros
Primeiro autor Laís Viana Paes Mendonça
Orientador Gerson Adriano Silva
Outros membros Alexandre Pio Viana, Ludimila Simões Peçanha, Sandra da Costa Preisigke
Título Avaliação da flutuação populacional da broca da haste do maracujá no Norte Fluminense
Resumo O maracujazeiro azedo (Passiflora edulis) cultivado na região Norte Fluminense hospeda um grande número de insetos pragas, dentre esses a broca da haste do maracujazeiro, Philonis passiflorae O' Brien (Coleoptera: Curculionidae), é considerada a mais difícil de controlar. As lavouras atacadas por P. passiflorae apresentam queda acentuada de produção de frutos, mortalidade de ramos e de plantas, e redução do tempo de vida útil das lavouras. As medidas de controle adotadas no manejo de P. passiflorae limitam-se à eliminação de ramas e plantas atacadas e à aplicação de inseticidas, as quais têm se mostrado ineficientes. Nesse contexto, torna-se fundamental a geração de informações sobre os mecanismos que governam as relações existentes entre esse inseto e suas plantas hospedeiras, essas informações podem ajudar na escolha de práticas e no desenvolvimentos de medidas de controle que podem vir a subsidiar o desenvolvimento de um Programa de Manejo Integrado de P. passiflorae em lavouras de maracujá. Assim, esse trabalho objetivou avaliar a flutuação populacional de P. passiflorae. As avaliações foram conduzidas em uma lavoura de maracujá azedo implantada na estação experimental da Escola agrícola Antônio Sarlo (21º 44’ 47” de latitude Sul e 41º 18’ 24” de longitude Oeste e altitude de 12 metros) no município de Campos dos Goytacazes. O período de avaliação foi de julho de 2016 a junho de 2017, compreendendo as estações inverno, primavera, verão e outono. A cada 15 dias 50 plantas de maracujá foram avaliadas com auxílio de um guarda-chuva entomológico (1 x 1 m). Durante as avaliações o guarda-chuva entomológico foi inserido sob as espaldeiras e ramas das plantas de maracujá foram vigorosamente agitadas para promover a queda dos insetos, em seguida realizou-se a contagem e a coleta de P. passiflorae. Após as coletas, os insetos foram levados para o laboratório, onde foram mortos e conservados em álcool 70% e identificados através de chaves taxonômicas. Realizou-se analise correlação de Pearson entre o número de insetos capturados com o temperatura (°C) e com volume de chuvas ao longo do período de avaliação. Durante o período de avaliação foram capturados 240 exemplares de P. passiflorae, desses os maiores números foram capturados no verão (95 brocas) e no outono (90 brocas) de 2017 e o menor número no inverno de 2016 (9 brocas). Os maiores volumes médios de chuva e as maiores temperaturas médias ocorreram na primavera (144,1mm e 25,9°C), no verão (71,5mm e 28,5°C), e as menores no outono (64,7mm e 24,5°C) e no inverno (24,2mm, 23,8°C). A análise de correlação apontou relação positiva entre a ocorrência de P. passiflorae com o volume de chuva (r=0,44 e p=0,15) e com as temperaturas médias (r=0,26 e p=0,41) ocorridas durante os meses de avaliações, porém essas correlações não foram significativas. A broca da haste do maracujá ocorre com maior frequência no verão e no outono.
Palavras-chave Philonis passiflorae, Manejo Integrado de Pragas, Maracujá
Forma de apresentação..... Painel
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