Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7884

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia Elétrica
Setor Departamento de Engenharia Elétrica
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor José Olímpio Botelho Barbosa Mendes de Almeida
Orientador HEVERTON AUGUSTO PEREIRA
Título Estudo do tempo de vida de um inversor monofásico multifuncional
Resumo A crescente integração da geração solar através de painéis fotovoltaicos ao sistema elétrico de potência, além de ser bom para o meio ambiente, torna o sistema cada vez mais distribuído e eficiente. O principal componente responsável por essa integração é o inversor multifuncional, que conecta os painéis fotovoltaicos à rede elétrica de forma apropriada e com segurança, por isso é necessário um estudo maior em relação a confiabilidade desse equipamento. A maioria das falhas em inversores são ocasionadas devido ao stress térmico nas chaves semicondutoras, conhecidas como IGBTs, durante a operação. Para avaliar o tempo de vida dessas chaves para diferentes condições de operação do sistema fotovoltaico, primeiramente é proposto um modelo elétrico que descreva o sistema e a sua interação com a rede elétrica. Em associação com a resposta elétrica do sistema, devemos também obter um modelo térmico que descreva o comportamento térmico do inversor dadas as condições de operação. Esses modelos são necessários para avaliar a temperatura de junção média dos IGBTs e as variações de temperatura de curta e média duração. A partir do comportamento térmico e de dados técnicos específicos de cada chave, podemos estimar através de modelos matemáticos de fadiga de materiais (nesse caso foi usado o modelo de Bayerer) o tempo de vida médio do inversor. Nesse trabalho foram usados perfis medidos de irradiância, temperatura ambiente e potencia reativa em um sistema fotovoltaico, ao longo de um ano, como entrada dos modelos propostos para se obter os valores de temperatura da chave durante o mesmo período. Em seguida, a equação que define o numero de ciclos ate a falha proposta por Bayerer é usada iterativamente para calcular o consumo do tempo de vida ao longo de um ano. Foram considerados três casos, quando não ha compensação de reativo pelo sistema, quando ha compensação parcial e quando o inversor compensa o máximo de reativo todo o tempo. Para os casos onde ha compensação o inversor trabalha com correntes maiores, consequentemente as temperaturas de junção e variações de temperatura são maiores. Nesses casos os valores obtidos de consumo de vida útil são maiores, 8,47% no caso da compensação parcial e 26.25% quando o inversor sempre trabalha compensando o máximo de reativo. Comparando com o valor de consumo de vida útil quando não ha compensação, que é de 2.41% ao longo de um ano, vemos que o existe uma troca que deve ser levada em consideração em relação a vida útil do equipamento e o seu uso para aumento da qualidade de energia.
Palavras-chave Inversor multifuncional, stress termico, vida util IGBT
Forma de apresentação..... Painel
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