Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7871

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Thiara Borges Santos
Orientador BEATRIZ SANTANA CAÇADOR
Outros membros Anderson Moreira de Melo, Caroline Macêdo Calegario dos Santos, Dayse Carvalho Araújo, Fernanda Reis Sousa, Juliana Aparecida Caneschi, Marina Alves Garcia, Michelly de Souza Faria
Título Educação permanente com agentes comunitários de saúde: roda de conversa sobre climatério
Resumo Introdução: Os Agentes Comunitários de Saúde possuem papel primordial na Atenção Básica, pois são os mediadores entre a equipe de saúde e a comunidade. As suas atribuições estão descritas na Portaria n 1.886/1997, como o conhecimento do território e a prevenção e promoção da saúde por meio de ações educativas realizadas em domicílio ou junto às coletividades. Diante do exposto, é essencial que esses profissionais de saúde possuam um conhecimento teórico e prático adequado, para serem capazes de realizar ações educativas de acordo com a demanda da população da sua microárea. Assim, a educação permanente é uma ferramenta essencial, que promove aprimoramento crítico e que efetiva a mudança da assistência, que deve ser condizente com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Relatar a experiência da atividade extensionista de educação permanente com os Agentes Comunitários de Saúde sobre climatério. Descrição das ações: No dia 19/05, no IMAS, foi ministrada uma oficina sobre climatério pelos membros do projeto para demonstrar os principais passos e estratégias que podem ser realizadas em um grupo educativo. No primeiro momento, realizamos uma dinâmica “quebra-gelo”, onde cada um possuía um crachá com o seu nome e deveria explicar sua origem. O objetivo dessa estratégia foi melhorar a interação entre os participantes. No segundo momento, foi realizada a “dinâmica da teia” com o auxílio de um barbante, na qual cada um deveria falar sobre o climatério e jogar o barbante para outro colega. O objetivo dessa dinâmica foi identificar o senso comum sobre o tema e, posteriormente, conduzir uma abordagem teórica sobre o climatério. No terceiro momento, uma boneca de papel foi usada para mostrar as partes do corpo da mulher; cada participante escreveu num pedaço de papel um sintoma referente ao climatério e colocou na parte do corpo da boneca. O objetivo dessa estratégia foi a visualização da anatomia e fazer um levantamento dos sintomas conhecidos pelos participantes. Por fim, foram discutidas as terapias de acordo com os sintomas expostos por meio de uma discussão. Durante o processo, os alunos explicavam porquê da escolha do tema, das dinâmicas, dos materiais utilizados e descreviam como ocorreu o planejamento do grupo. No final da oficina, os agentes de saúde receberam uma cópia de um modelo de planejamento de grupos educativos para auxiliá-los numa futura abordagem. Resultados: A educação permanente mostrou-se como instrumento eficaz para o aprimoramento teórico e conceitual dos agentes de saúde, que ao final da oficina aprenderam como planejar um grupo educativo e como escolher os melhores temas e estratégias para serem implementadas de acordo com o público-alvo. Conclusão: A oficina foi dialógica e participativa e contribuiu para o desenvolvimento da prática do ACS’s por meio de uma abordagem interativa, estes passaram a se apoderar de autonomia quanto a realização e a organização de grupos educativos nas Unidades Básicas de Saúde.
Palavras-chave Enfermagem, agentes comunitários, educação em saúde
Forma de apresentação..... Oral
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