ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Física |
Setor |
Departamento de Física |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Bruno Teixeira Pimenta |
Orientador |
ALVARO VIANNA NOVAES DE CARVALHO TEIXEIRA |
Título |
Formação de emulsões simples e duplas de baixa dispersão utilizando dispositivo capilar em etapa única |
Resumo |
Uma emulsão é uma mistura meta-estável de dois líquidos imiscíveis onde um está disperso num outro líquido, que é a matriz. Tipicamente uma emulsão é formada quebrando as gotículas com impacto ou cisalhamento, porém a primeira forma produz gotículas com uma variação muito grande no valor de seus diâmetros, o que a torna pouco interessante. Para contornar este revés, utilizam-se dispositivos capilares de vidro ou PDMS onde um fluxo laminar rompe a interface da solução que estará dispersa em forma de gotas com tamanhos bem definidos e com baixa dispersão. Este trabalho teve como objetivo a formação de emulsões duplas para a obtenção de cápsulas líquidas de óleo com baixa dispersão no diâmetro das gotas. Inicialmente foi produzida a emulsão simples de forma a avaliar a formação de gotas pelo estreitamento, o diâmetro das gotas e a dispersão dos valores do diâmetro das gotas da emulsão; Para tal, foram utilizadas uma solução de água/glicerina (50% v/v) com álcool polivinílico (PVA - 0,5% m/v) como a fase contínua e uma solução de óleo de girassol com oleato de sorbitan (SPAN80 2% v/v) como a fase dispersa, além do dispositivo usando capilares de vidro adequado para a produção deste tipo de emulsão. Para a formação de emulsões duplas, foi adicionado ao dispositivo um tubo capilar para a administração da fase interna e o tratamento hidrofílico das superfícies do dispositivo de modo controlado. As soluções utilizadas foram água destilada para a fase interna, óleo de girassol com polirricinoleato de poliglicerol (PGPR 10% v/v) para a fase dispersa e água/glicerina (50% v/v) com PVA 0,5% (m/v) como fase contínua. O bombeamento das fases pelo dispositivo foi controlado por bombas de seringa e a produção acompanhada por videomicroscopia. Foi possível preparar as emulsões com os capilares de vidro, com variação do diâmetro das gotas abaixo de 3%, mostrando que o método de produção de emulsões via fluxo laminar em um capilar teve sucesso em formar emulsões de baixa dispersão, podendo despertar interesse de aplicações em outras áreas. |
Palavras-chave |
Microfluídica, emulsões, cápsulas |
Forma de apresentação..... |
Painel |