Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7864

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitopatologia
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Thamires Campos de Almeida
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Lúcio Mauro da Silva Guimarães, Nilmara Pereira Caires
Título Colonização da bactéria Erwinia psidii no eucalipto
Resumo O eucalipto (Eucalyptus spp.) é atualmente a maior fonte de matéria prima para a indústria de madeira e derivados no Brasil, onde, para a manutenção e expansão da cultura no país, é preciso perfazer diversos desafios, dentre esses destacam-se o aumento da produtividade, adaptação da planta a novas áreas sob condições de estresse e o controle de doenças e pragas. Nos últimos anos, novas doenças têm surgido na cultura do eucalipto e, dentre essas, merece destaque a seca-de-ponteiros causada pela bactéria Erwinia psidii. Neste trabalho utilizaram-se técnicas de microscopia eletrônica de varredura para elucidar o modo de colonização deste patógeno. Para isso, análises histológicas foram realizadas a partir de amostras coletadas na haste principal de plantas inoculadas e não inoculadas aos zero, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 dias após a inoculação (dai). As amostras do tecido foram desidratadas em uma série alcoólica, secas ao ponto crítico, metalizadas com ouro, montadas em suportes metálicos e analisadas em microscópio eletrônico de varredura (LEO, modelo 1430VP). Nos estágios iniciais de infecção, observou-se E. psidii no espaço intercelular e vasos do xilema do eucalipto, ocorrendo principalmente no espessamento em espiral da parede secundária. Não foram observadas células bacterianas colonizando os tecidos floemáticos. Nos elementos traqueais, foi possível observar células bacterianas ao redor e sobre as pontoações, indicando que a movimentação transversal de E. psidii ocorre entre os vasos, através desses elementos. Já nos estágios mais avançados da infecção, as células bacterianas dispersaram-se dos vasos do xilema para tecidos parenquimáticos. Mecanismos de defesa da planta como tiloses, material fibrilar, goma e, em muitas raras ocasiões, cristais também foram observados. De acordo com as observações, conclui-se que E. psidii coloniza preferencialmente os tecidos do xilema, nas plantas de eucalipto, além de que, durante a sua colonização a bactéria induz repostas de defesa na planta, como o acúmulo de goma, formação de tiloses e cristais.
Palavras-chave microscopia eletrônica de varredura, patógeno vascular, seca-de-ponteiros
Forma de apresentação..... Painel
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