Resumo |
Em diversos processos industriais, ocorre a utilização e a contaminação da água com materiais orgânicos e inorgânicos. Dependendo do grau de concentração, estes poluentes devem ser removidos por médio de diferentes etapas de tratamento. Nas ETAS do Brasil, convencionalmente é utilizado o tratamento de ciclo completo que geralmente é constituído por seis etapas principais: captação, coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção da água. Existem suficientes evidencias para crer que os governos e os mercados de tecnologias precisam investir no desenvolvimento de técnicas que visem resolver o problemas do tratamento de águas residuais provenientes de processos industriais. Apesar da disponibilidade dos tratamentos de efluentes de águas superficiais, alternativas que brindam vantagens comparativas em quanto à automatização dos processos e ao custo vêm sendo estudadas, destacando-se a eletrocoagulação (EC) com o uso de eletrodos de alumínio, como uma tecnologia promissora no tratamento deste tipo de águas. No processo de eletrocoagulação, um reator eletroquímico permite a realização de três dos passos da coagulação convencional disponibilizando o coagulante “in situ”. O reator eletrolítico possui eletrodos de sacrifício, que liberam espécies químicas hidrolisadas que atuarão como coagulante. No momento em que é aplicado um potencial elétrico, o anodo sofre corrosão em decorrência da oxidação e ocorre a solvatação do cátion formado. Ao mesmo tempo, no processo de eletrocoagulação, em decorrência do potencial aplicado, microbolhas de hidrogênio podem ser formadas no cátodo do reator, por meio de reações de redução. Baseado nessas premissas, o presente projeto propõe a construção de um reator eletrolítico como alternativa para tratamento de águas, com o intuito de desenvolver um equipamento inovador que use o alumínio como componente principal na sua estrutura e ao mesmo tempo ofereça uma opção sustentável ao tratamento de efluentes. Nesta primeira etapa do projeto foram projetadas as placas do conversor abaixador que liga o painel solar no banco de baterias. O sistema projetado possui tensão de entrada de 50V, e tensão de saída de 12 V. Os testes iniciais mostram que o conversor abaixador funciona como esperado. Na segunda etapa será implementada o algoritmo de seguidor de máxima potência. Finalmente, a última etapa será realizada com a ligação do bando de baterias no reator eletrolítico. |