Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 7846
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação |
| Setor | Departamento de Educação |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Maria de Lourdes Rodrigues Nogueira |
| Orientador | ESTHER GIACOMINI SILVA |
| Outros membros | Franciele Soares de Souza, Koã de Carvalho Gomes, Rosânia de Cássia Rosa |
| Título | Promovendo a aprendizagem escolar de alunos com distúrbio de aprendizagem |
| Resumo | O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia/UFV realizado em escolas públicas de Viçosa/MG tem um dos subprojetos na área da Educação Especial na perspectiva de educação inclusiva. Entre os alunos que são atendidos nesta área estão os que apresentam distúrbio de aprendizagem (DA) caracterizado por problemas de processamento da informação e com respostas inferiores ao seu potencial cognitivo, sem déficit da inteligência. A ação ocorreu em uma escola estadual nas turmas de 2º, 3º e 4° anos do ensino fundamental, com idades de 7 a 9 anos. Cada turma foi acompanhada por uma bolsista nas atividades acadêmicas em jornada integral, duas vezes por semana. As observações participantes eram registradas descritivamente em relatório pós-evento. O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver estratégias para a realização das atividades acadêmicas de alunos com esta condição diferenciada de aprendizagem. Os alunos do 2º e 3º ainda não dominam leitura e ortografia para fazer a interpretação textual; escrevem e leem um restrito grupo de palavras, sendo a produção textual deste último, não ortográfica. Já o aluno do 4º ano realiza leitura silabada, faz trocas de fonemas, escrevendo de forma imprecisa e, não tem domínio de sílabas complexas e encontros vocálicos; faz interpretação de textos pequenos com incentivo e tem pouca iniciativa de resposta aos exercícios com predomínio de copia das respostas. Nos conteúdos de matemática os alunos do 2º ano tem domínio, enquanto o do 3º ano tem uma compreensão restrita das operações e o do 4º ano faz operações de adição com dezenas. Para auxiliar a compreensão e execução das atividades de português e matemática foram utilizados as seguintes estratégias e recursos: repetição das explicações; incentivo e elogios durante a leitura, e na produção oral, com escrita em etapas; utilização de jogos silábicos; material concreto, para a identificação das ordens numéricas e na resolução das operações. O trabalho com tais estratégias e recursos promoveu a assimilação dos grafemas/fonemas, dos conceitos e operações matemáticas, possibilitando aos alunos a realização das atividades propostas com maior facilidade e compreensão. Conclui-se que a aprendizagem escolar pode ser desenvolvida com todos os alunos, com a diversificação de estratégias e recursos, a fim de se respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um. Vivências destas práticas educacionais preparam o licenciando para a realidade profissional e contribuem para tornar o ensino inclusivo. |
| Palavras-chave | estratégias de ensino, educação especial, formação docente |
| Forma de apresentação..... | Painel |