Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7840

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC, UFV
Primeiro autor Thamylles Thuany Mayrink Lima
Orientador MARA GARCIA TAVARES
Outros membros Lourainy Bianca Ferreira Felicio, MAYURA MARQUES MAGALHAES RUBINGER, Mísia Souza Vieira, Nayza Martins Correa Ramos, Pedro Henrique Silva Costa
Título Como as células são? Uma proposta de ensino de ciências voltada à aprendizagem significativa
Resumo Alunos do Ensino Fundamental (EF) geralmente têm pouco contato com a ciência investigativa. Os possíveis motivos para essa situação seriam a ausência de tempo dos professores para preparo de atividades complementares e a inexistência de equipamentos e instalações adequadas nas escolas do ensino básico. Pensando nisso, o projeto de extensão Jovem Cientista (JC) visa levar aos alunos da rede pública a oportunidade de contato com atividades científicas, lúdicas e interdisciplinares, de modo a tornar o aprendizado mais interessante e significativo. O projeto oferece aulas semanais com diferentes conteúdos, modalidades e recursos didáticos em diferentes espaços da Universidade Federal de Viçosa. Essas aulas têm como finalidade o desenvolvimento do pensamento crítico e o estímulo do interesse pela ciência. Este trabalho apresenta uma sequência didática para o estudo de células, desenvolvida e testada com 75 alunos do 8º do EF de 5 escolas de Viçosa, participantes do JC em 2017. As atividades consistiram no preparo de lâminas e observação de células da mucosa bucal humana e de células vegetais. Nestas atividades, os alunos se familiarizaram com microscópios ópticos e visualizaram o citoplasma e o núcleo dessas células. Para o preparo das lâminas da mucosa, os alunos rasparam levemente a parte interna da bochecha com um swab e realizaram um esfregaço no centro da lâmina, espalhando o material coletado. Pingaram uma gota do corante azul de metileno sobre a região do esfregaço e cobriram com uma lamínula, para observação ao microscópio. Para as lâminas de tecido vegetal, cortes do catafilo de cebola constituído por células da epiderme foram colocados sobre a lâmina e corados com uma gota de lugol. Em seguida, os alunos passaram a lâmina sobre uma chama de isqueiro para a fixação do tecido e o material foi coberto com lamínula para observação no microscópio. Após a visualização dos materiais preparados foram discutidos os motivos da utilização do microscópio para visualização de células. Também foi analisada a necessidade de corantes para a observação ao microscópio. As imagens ao microscópio foram fotografadas com celular. Foi possível observar a participação efetiva dos alunos em todas as atividades. Os alunos comentaram que as aulas foram muito interessantes e pediram para terem mais aulas assim. Dois meses após essas atividades foi aplicado um teste de conhecimentos e o índice de acertos em relação às questões sobre o conteúdo de células foi de 78%. Isto indicou que além de despertar o interesse pelo tema, a aprendizagem foi duradoura. Com base nisso, percebemos que as atividades propostas despertaram a atenção dos alunos, propiciaram a criação de hipóteses para explicar as situações apresentadas, caracterizando uma das etapas do método científico e geraram aprendizagem.
Palavras-chave Aprendizagem significativa, ludicidade, motivação
Forma de apresentação..... Painel
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