ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biologia Geral |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
MEC, UFV |
Primeiro autor |
Thamylles Thuany Mayrink Lima |
Orientador |
MARA GARCIA TAVARES |
Outros membros |
Lourainy Bianca Ferreira Felicio, MAYURA MARQUES MAGALHAES RUBINGER, Mísia Souza Vieira, Nayza Martins Correa Ramos, Pedro Henrique Silva Costa |
Título |
Como as células são? Uma proposta de ensino de ciências voltada à aprendizagem significativa |
Resumo |
Alunos do Ensino Fundamental (EF) geralmente têm pouco contato com a ciência investigativa. Os possíveis motivos para essa situação seriam a ausência de tempo dos professores para preparo de atividades complementares e a inexistência de equipamentos e instalações adequadas nas escolas do ensino básico. Pensando nisso, o projeto de extensão Jovem Cientista (JC) visa levar aos alunos da rede pública a oportunidade de contato com atividades científicas, lúdicas e interdisciplinares, de modo a tornar o aprendizado mais interessante e significativo. O projeto oferece aulas semanais com diferentes conteúdos, modalidades e recursos didáticos em diferentes espaços da Universidade Federal de Viçosa. Essas aulas têm como finalidade o desenvolvimento do pensamento crítico e o estímulo do interesse pela ciência. Este trabalho apresenta uma sequência didática para o estudo de células, desenvolvida e testada com 75 alunos do 8º do EF de 5 escolas de Viçosa, participantes do JC em 2017. As atividades consistiram no preparo de lâminas e observação de células da mucosa bucal humana e de células vegetais. Nestas atividades, os alunos se familiarizaram com microscópios ópticos e visualizaram o citoplasma e o núcleo dessas células. Para o preparo das lâminas da mucosa, os alunos rasparam levemente a parte interna da bochecha com um swab e realizaram um esfregaço no centro da lâmina, espalhando o material coletado. Pingaram uma gota do corante azul de metileno sobre a região do esfregaço e cobriram com uma lamínula, para observação ao microscópio. Para as lâminas de tecido vegetal, cortes do catafilo de cebola constituído por células da epiderme foram colocados sobre a lâmina e corados com uma gota de lugol. Em seguida, os alunos passaram a lâmina sobre uma chama de isqueiro para a fixação do tecido e o material foi coberto com lamínula para observação no microscópio. Após a visualização dos materiais preparados foram discutidos os motivos da utilização do microscópio para visualização de células. Também foi analisada a necessidade de corantes para a observação ao microscópio. As imagens ao microscópio foram fotografadas com celular. Foi possível observar a participação efetiva dos alunos em todas as atividades. Os alunos comentaram que as aulas foram muito interessantes e pediram para terem mais aulas assim. Dois meses após essas atividades foi aplicado um teste de conhecimentos e o índice de acertos em relação às questões sobre o conteúdo de células foi de 78%. Isto indicou que além de despertar o interesse pelo tema, a aprendizagem foi duradoura. Com base nisso, percebemos que as atividades propostas despertaram a atenção dos alunos, propiciaram a criação de hipóteses para explicar as situações apresentadas, caracterizando uma das etapas do método científico e geraram aprendizagem. |
Palavras-chave |
Aprendizagem significativa, ludicidade, motivação |
Forma de apresentação..... |
Painel |