Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7827

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia de Alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Angélica Aparecida Soares Batalha de Freitas
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros Andressa Cristina Gaione Mendes, JOSE BENICIO PAES CHAVES, Nayara Benedito Martins da Silva
Título Estudos cinéticos de adsorção de açúcares em resinas de troca catiônicas
Resumo O emprego de resinas de troca iônica tem demonstrado ser eficiente na separação de carboidratos simples, como glicose, frutose, sacarose e alguns oligossacarídeos. No entanto, pouco se sabe sobre os mecanismos de ação que conduzem a adsorção de carboidratos nesse tipo de resina. O estudo cinético e das isotermas de adsorção auxiliam no levantamento de hipóteses sobre os fatores determinantes da velocidade de adsorção e dos mecanismos envolvidos.Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento cinético da adsorção de glicose, frutose, sacarose e frutooligossacarídeos (FOS) em resinas de troca iônica. As soluções de glicose, frutose, sacarose e FOS foram preparadas na concentração de 100 g/L em pH 3,5. As resinas utilizadas foram de troca catiônica Diaion®, denominadas UBK 530 e UBK 535L, que se diferenciam no tipo de contra-íon, Na+ e Ca2+, respectivamente.Aproximadamente 0,5 mL da solução do açúcar foram adicionados a 0,5 g de resina, presente em microtubos para centrifugação , mantidos em agitação constante a temperatura de 40 °C. Após os intervalos de tempo pré-estabelecidos (0, 5, 10, 20, 30, 60, 900, 1800 e 3600 segundos) o sobrenadante foi removido e a concentração de açúcar presente foi determinada pelo método espectrofotométrico fenol-sulfúrico a 490 nm. A quantidade dos açúcares na solução decresce significativamente já nos primeiros 30 segundos de adsorção, e esta concentração se mantém ate o final de uma hora. O modelo de pseudo segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados cinéticos obtidos no presente estudo. Os valores de R² maiores que 0,98 e valores de Qeexp e Qecalc próximos indicam a boa correlação aos dados experimentais. A quantidade adsorvida no equilíbrio foi maior (P<0,05) na resina UBK 530 para todos açucares. A frutose é o açúcar com maior capacidade de adsorção, 47,9 g/g e 34,2 g/g, nas resinas UBK 530 e UBK 535L, respectivamente.A estabilidade da adsorção depende da sequencia axial-equatorial dos grupos hidroxilas. Tanto a forma α como a forma β da frutose apresentam mais orientações axiais-equatoriais que a glicose e os demais açúcares em estudo.Conclui-se que, provavelmente a estrutura química do açúcares o tipo de açúcar influenciam na eficiência da adsorção, e que esta operação tem potencial para usada para separação de carboidratos.

Agradecimentos: À FAPEMIG e ao CNPQ pelo apoio financeiro.
Palavras-chave cinética, açúcares, resinas.
Forma de apresentação..... Painel
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