ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Engenharia de Alimentos |
Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Angélica Aparecida Soares Batalha de Freitas |
Orientador | JANE SELIA DOS REIS COIMBRA |
Outros membros | Andressa Cristina Gaione Mendes, JOSE BENICIO PAES CHAVES, Nayara Benedito Martins da Silva |
Título | Estudos cinéticos de adsorção de açúcares em resinas de troca catiônicas |
Resumo | O emprego de resinas de troca iônica tem demonstrado ser eficiente na separação de carboidratos simples, como glicose, frutose, sacarose e alguns oligossacarídeos. No entanto, pouco se sabe sobre os mecanismos de ação que conduzem a adsorção de carboidratos nesse tipo de resina. O estudo cinético e das isotermas de adsorção auxiliam no levantamento de hipóteses sobre os fatores determinantes da velocidade de adsorção e dos mecanismos envolvidos.Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento cinético da adsorção de glicose, frutose, sacarose e frutooligossacarídeos (FOS) em resinas de troca iônica. As soluções de glicose, frutose, sacarose e FOS foram preparadas na concentração de 100 g/L em pH 3,5. As resinas utilizadas foram de troca catiônica Diaion®, denominadas UBK 530 e UBK 535L, que se diferenciam no tipo de contra-íon, Na+ e Ca2+, respectivamente.Aproximadamente 0,5 mL da solução do açúcar foram adicionados a 0,5 g de resina, presente em microtubos para centrifugação , mantidos em agitação constante a temperatura de 40 °C. Após os intervalos de tempo pré-estabelecidos (0, 5, 10, 20, 30, 60, 900, 1800 e 3600 segundos) o sobrenadante foi removido e a concentração de açúcar presente foi determinada pelo método espectrofotométrico fenol-sulfúrico a 490 nm. A quantidade dos açúcares na solução decresce significativamente já nos primeiros 30 segundos de adsorção, e esta concentração se mantém ate o final de uma hora. O modelo de pseudo segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados cinéticos obtidos no presente estudo. Os valores de R² maiores que 0,98 e valores de Qeexp e Qecalc próximos indicam a boa correlação aos dados experimentais. A quantidade adsorvida no equilíbrio foi maior (P<0,05) na resina UBK 530 para todos açucares. A frutose é o açúcar com maior capacidade de adsorção, 47,9 g/g e 34,2 g/g, nas resinas UBK 530 e UBK 535L, respectivamente.A estabilidade da adsorção depende da sequencia axial-equatorial dos grupos hidroxilas. Tanto a forma α como a forma β da frutose apresentam mais orientações axiais-equatoriais que a glicose e os demais açúcares em estudo.Conclui-se que, provavelmente a estrutura química do açúcares o tipo de açúcar influenciam na eficiência da adsorção, e que esta operação tem potencial para usada para separação de carboidratos. Agradecimentos: À FAPEMIG e ao CNPQ pelo apoio financeiro. |
Palavras-chave | cinética, açúcares, resinas. |
Forma de apresentação..... | Painel |