Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7825

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Letras
Setor Departamento de Letras
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lilian Maria Barbosa Ferrari
Orientador JOELMA SANTANA SIQUEIRA
Título A defesa da literatura brasileira em Portugal
Resumo O presente trabalho insere-se no âmbito do projeto de pesquisa que está sendo realizado no Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Letras da UFV e teve como elemento norteador a identificação da defesa da presença da literatura brasileira em Portugal durante os séculos XX e XXI, mais especificamente a que se observa por meio dos escritos e da atuação de dois importantes estudiosos das Letras: Adolfo Casais Monteiro e Arnaldo Saraiva. O objetivo do trabalho foi realizar um estudo de seus textos com a finalidade de verificar a presença das temáticas da literatura e das relações luso-brasileiras e como se dá a defesa da literatura brasileira. Considerou-se, também, elementos biográficos, tendo em conta a inserção de ambos em contextos sociais e históricos específicos, buscando entender a intervenção desses intelectuais em favor da literatura e cultura brasileiras em Portugal, por diferentes formas e meios, tendo como aporte teórico o conceito de "intelectual orgânico" de Gramsci (1982). Casais Monteiro, desde que integra a direção da revista "Presença", na década de 1930, inicia o contato com outros escritores do Modernismo brasileiro. Mais tarde, em seu exílio no Brasil, continua a defesa e a divulgação da literatura brasileira no Suplemento Literário do jornal "O Estado de S. Paulo" e por meio de cursos de literatura nas Universidades brasileiras, como na UNESP de Araraquara, onde foi professor. Defendia uma maior atuação, por parte de críticos e jornalistas, a fim de promover a ligação entre o público e a literatura, bem como a criação de cursos em ambos países. Arnaldo Saraiva, desde que conheceu a literatura brasileira, sentiu-se obrigado a contribuir para o estudo e divulgação da sua cultura e da sua literatura. Para isso, valeu-se de vários meios e modalidades: artigos, notícias, críticas, crônicas, conferências, aulas, orientação de teses, entrevistas, exposições, recitais, colóquios, tendo criado, em 1998, a revista "Terceira Margem", que conta com cinco números publicados até 2004, com perfil cultural e acadêmico, associado à divulgação de notícias de caráter mais geral envolvendo as relações entre Brasil e Portugal. Os resultados apontam o papel importante desses intelectuais na disseminação da cultura entre os dois países.
Palavras-chave Literatura brasileira, Relação Brasil-Portugal, Intelectual.
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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