Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7821

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Sarah Semíramis do Amaral Zinato
Orientador FLAVIA BATISTA BARBOSA DE SA DIAZ
Outros membros Dirce Medeiros Cunha
Título Boas práticas na salinização do cateter periférico intermitente: revisão narrativa
Resumo Introdução: A maioria dos pacientes hospitalizados necessita da terapia intravenosa (TI) para realizar o tratamento de suas enfermidades. Para isso, faz-se necessário a manutenção de um cateter venoso periférico (CVP) pela equipe de enfermagem. Alguns pacientes recebem TI intermitente, necessitando manter seu CVP salinizado, para que o mesmo não se perca. A salinização é uma ‘’lavagem’’ em que se administra solução salina (soro fisiológico a 0,9%) sob uma pressão positiva, logo após o término da infusão de um medicamento. Ela é utilizada para manter o CVP pérvio entre uma administração e outra de medicações, nomeando-o assim de cateter periférico intermitente (CPI). Diante do exposto, questiona-se “As boas práticas da equipe de enfermagem na salinização do CPI do paciente influenciam na manutenção do mesmo?”. Objetivo: Analisar as produções científicas sobre as boas práticas da equipe de enfermagem na salinização e manutenção do CPI do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de análise literária com caráter qualitativo. O levantamento das informações e dados foram realizados em bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Eletronic Library Online, Biblioteca Virtual em Saúde e Google acadêmico. Não foi feito recorte temporal na pesquisa devido a escassez de literatura do tema. Utilizou-se como palavras-chave os termos "salinização", "solução salina", "cateterismo periférico", "CPI" e "cuidados de enfermagem" e o operador booleano "AND". Após leitura exploratória dos resumos, foram selecionados sete artigos que abordavam a temática do estudo. A partir dos artigos selecionados, foi realizada uma leitura crítica e interpretativa, a fim de relacionar as informações e ideias dos autores com o objetivo do estudo. Resultados: O uso de boas práticas na salinização e manutenção do CPI estão relacionados à redução da perda de medicamentos por via intravenosa, a menor ocorrência de interações medicamentosas intravenosas, de infecções no sítio de inserção dos cateteres, de ocorrência de fibrinas, trombos e extravasamento sanguíneo e medicamentoso no local da punção venosa. Nota-se também que a utilização de soro fisiológico a 0,9% na manutenção do CPI é vantajosa devido a inexistência de riscos para o paciente, de incompatibilidade com drogas e por apresentar baixo custo para os hospitais. Conclusões: As boas práticas na salinização e manutenção do CPI do paciente estão diretamente relacionadas aos cuidados de enfermagem. É responsabilidade da equipe de enfermagem salinizar o CPI antes e após a administração de medicações no paciente, bem como evitar riscos de contaminação do cateter durante sua punção e manipulação, garantindo assim a segurança do paciente.
Palavras-chave salinização, cateter periférico intermitente, cuidados de enfermagem
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,64 segundos.