Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 7799
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Saúde Coletiva |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Raíssa Teixeira Rodrigues |
| Orientador | MARCELLA FERRONI GOUVEIA |
| Outros membros | Carla Elisia de Souza, Lais Soares Santos, Mickaela Cunha Monteiro, Tayse Brandão Carneiro |
| Título | Estratégia de prevenção de ISTs/aids em adolescentes: Revisão da literatura |
| Resumo | Introdução: A adolescência é uma fase caracterizada pelo rápido crescimento corporal, pelo aparecimento e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e pelo processo de maturação cognitiva, social e emocional. Cronologicamente, é o período da vida situado entre, aproximadamente, 10 e 19 anos de idade. Vivenciar a sexualidade é uma das experiências de maior repercussão na vida do adolescente, a qual tem ocorrido cada vez mais precocemente. Observa-se que, esta fase é marcada por muitas dúvidas, as quais muitas vezes não são discutidas e esclarecidas; o que pode tornar tais indivíduos vulneráveis ás ISTs/aids. Diante disso, abordagens educativas envolvendo adolescentes possibilitam a conscientização sobre a prevenção de ISTs/aids, uma vez que permitem a realização da autorreflexão sobre tais temáticas, o que favorece além da aquisição de conhecimento, a satisfação das curiosidades, o esclarecimento de dúvidas e anseios deste público perante o assunto. Objetivo: Revisar a literatura para avaliar a importância de atividades de educação em saúde voltada para adolescentes atuando na prevenção de ISTs/aids. Metodologia: Revisão da literatura narrativa realizada com base em artigos científicos colhidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando como descritores “adolescente”, “educação em saúde” e “infecções sexualmente transmissíveis”, bem como dois manuais, do Ministério da saúde. Resultados: A seleção da literatura científica referente ao tema resultou na inclusão de 6 artigos no estudo. As evidências científicas mostraram que as atividades de educação em saúde realizadas em grupo com os adolescentes são fundamentais para a participação e absorção do assunto. Dessa forma, quanto mais participativas estas forem, principalmente com a utilização de jogos que despertam a competição, mais bem-sucedidas serão as atividades realizadas em educação em saúde.Além disso, a valorização do conhecimento prévio dos adolescentes nas primeiras atividades aumentam o vínculo entre os mesmos e os facilitadores, uma vez que, quando o sujeito participa diretamente do seu processo educativo, há contribuição efetiva para a valorização da aprendizagem no grupo. Ademais, o relacionamento dialógico estabelecido exerce impacto na formação do egresso e estimula os adolescentes a assumirem novas práticas de cuidado com a saúde, mais saudáveis e de maneira mais consciente. Vale salientar, que o ambiente escolar é demonstrado como uma oportunidade importante de reflexão e discussão, uma vez que é neste espaço que os adolescentes passam grande parte do dia e que lhes é familiar, favorecendo a expressão de suas dúvidas, medos e sentimentos. Conclusão: Conclui-se que, os estudos têm demostrado a importância que as atividades educativas exercem na prevenção de ISTs/aids, permitindo um diálogo mediado pelas experiências e pela reflexão, proporcionando a aquisição de conhecimentos referentes a temática, os quais levam a adoção de práticas preventivas pelos adolescentes. |
| Palavras-chave | adolescente, educação em saúde, infecções sexualmente transmissíveis |
| Forma de apresentação..... | Painel |