Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7764

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia Agrícola
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ana Paula Ferreira Ribeiro
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Bruno Coutinho Moreira, Felipe Barreto Nunes, Marliane de Cássia Soares da Silva, Paulo Prates Júnior
Título Comunidade de Fungos Micorrízicos Arbusculares em campo rupestre ferruginoso e quartzítico
Resumo As áreas de mineração geralmente se localizam em campos rupestres, onde há afloramento de rochas que podem ter material de origem ferruginosa ou quartzítica, com heterogênea composição vegetal, sendo que a área de campo rupestre ferruginoso está sujeita à exploração de minério de ferro. A produção de minério de ferro e a expansão das atividades mineradoras tem grande influência positiva na economia brasileira, mas geram impactos negativos na atmosfera, solo, vegetação e microbiota, devido à emissão de gases poluentes na atmosfera, deposição de elementos tóxicos no solo, supressão da vegetação nativa, produção de rejeitos e estresse à microbiota nativa. O restabelecimento da vegetação para minimizar os impactos causados pela mineração depende em grande parte das respostas fisiológicas das plantas e da interação destas com os componentes abióticos e bióticos. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA), são simbiontes obrigatórios capazes de colonizar a rizosfera de plantas utilizadas na revegetação, podendo aumentar a tolerância a estresses bióticos, a exemplo de pragas e patógenos e abióticos, como aumento da tolerância a metais pesados e estresse salino e hídrico. Além disso, os FMA aumentam o crescimento das plantas pela maior absorção de nutrientes pouco móveis no solo, como P e Zn, sendo um componente viável no processo de revegetação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil da comunidade de FMA em áreas de campo rupestre ferruginoso e quartzítico pela técnica de PCR-DGGE. Foram coletadas, por área, quatro amostras de 1 kg solo, cada amostra formada por cinco subamostras. De cada ponto amostral foram utilizados 250 mg de solo para extração do DNA total, utilizando o kit Nucleo Spin Soil, de acordo com as recomendações do fabricante. Para amplificação do gene 18S foram utilizados os primers AML1 e AML2, seguido pela reação de Nested-PCR com os primers NS31-GC e Glo1. As reações de PCR foram constituídas de 20 ng de DNA total, 200 µM de dNTP, 2 mM de MgCl2, 0,5 mg mL−1 de BSA, 0,2 μM de cada primer e 1,25 U GO Taq DNA polimerase totalizando 50 μL de reação. O gel de poliacrilamida 8% (p/v) em tampão TAE 1X foi preparado com gradiente desnaturante variando de 35-45% e a aplicação de 20 µL de cada produto do Nested-PCR foi realizada. O gel foi submetido à eletroforese vertical por 12 h a 100 V à temperatura de 60 °C, e posteriormente corado por 40 min com SYBR Gold (1x). O perfil das bandas foi analisado pelo software BioNumerics. A análise da estrutura da comunidade de FMA demonstrou um perfil distinto entre as duas áreas estudadas. Observou-se um agrupamento com 75 % de similaridade entre três pontos da área de campo rupestre ferruginoso e outro com 80 % de similaridade em dois pontos da área de campo rupestre quartzítico. Esta variação no perfil da comunidade de FMA nas duas áreas de campo rupestre evidencia a diversidade de espécies em cada uma.
Palavras-chave DGGE, campo rupestre, recuperação de áreas degradadas
Forma de apresentação..... Painel
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