Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7723

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Jéssica Benatti Ribeiro
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Carina Aparecida Pinto, Gabriela Ferreira Gouveia, Giulia Bressan Geraldo Matos, Paula Carolina Cota Souza
Título Consumo de embutidos e relação com o estado nutricional de adolescentes de um Colégio de Aplicação
Resumo A adolescência é definida pela transição entre a infância e a fase adulta, compreendida no período de 10 a 19 anos. Ela é caracterizada por mudanças físicas, emocionais, sexuais, culturais e de possíveis alterações nos hábitos alimentares, culminando em maior necessidade de acompanhamento e intervenções, a serem realizadas a partir de dados antropométricos e questionários sobre o hábito alimentar. Analisar o consumo de embutidos e sua relação com o estado nutricional de adolescentes de um Colégio de Aplicação. Foram analisados os dados de sexo, idade e frequência do consumo de embutidos dos adolescentes do 1º ano de um colégio no ano de 2017, por meio de questionário. Aferiram-se as medidas de peso, estatura e perímetro da cintura. Utilizaram-se os índices antropométricos Índice de Massa Corporal/Idade e Estatura/Idade, de acordo com o sexo e idade para avaliar o estado nutricional dos adolescentes, utilizando o programa WHO AnthroPlus, segundo referência da Organização Mundial de Saúde (2007). Calculou-se a relação cintura estatura (RCE) e os valores de RCE≥0,5 foram considerados presença de risco cardiometabólico (McCARTHY e ASHWELL, 2006). Realizou-se análise descritiva dos dados e teste Exato de Fisher para verificar associação entre consumo de embutidos e estado nutricional. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa com número de parecer 62029216900005153. Dos 103 adolescentes avaliados, 50,5% eram do sexo feminino (n=52) e apresentaram mediana de idade de 16 anos. Em relação ao estado nutricional, 80,6% (n=83) apresentavam-se eutróficos, 12,6% (n=13) sobrepeso, 3,9% (n=4) obesidade e 2,9% (n=3) baixo peso. Em relação à estatura, 100% (n=103) estavam com estatura adequada para idade. Quanto à RCE, 91,3% (n=94) não apresentaram risco cardiometabólico e destes 52,1% (n=49) eram do sexo feminino. Sobre o consumo de embutidos, 86,4% (n=89) dos alunos responderam consumir e destes 51,7% (n=46) eram do sexo masculino. De acordo com a frequência semanal, 31,4% dos adolescentes consumiam uma vez; 27,9% duas vezes; 22,1% três vezes e 18,6% quatro vezes ou mais. Não houve associação entre consumo de embutidos e estado nutricional (p=0,456). Entre os adolescentes avaliados, identificou-se uma prevalência acima do esperado de excesso de peso (16,5%; n=17). Além de alta prevalência no consumo de embutidos (86,4%), grande parte consumindo mais de três vezes por semana (40,7%). De acordo com os resultados, são necessários estímulos a hábitos alimentares saudáveis com ações de educação alimentar e nutricional.
Palavras-chave adolescentes, embutidos, estado nutricional
Forma de apresentação..... Painel
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