Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7720

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ana Flávia Souza Laube
Orientador ANTONIO JACINTO DEMUNER
Outros membros ELSON SANTIAGO DE ALVARENGA, Lidervan de Paula Melo, MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS
Título Isolamento e quantificação de biochanina-A em extratos da Mucuna
Resumo O gênero Mucuna (Leguminosae) apresenta cerca de 160 espécies que são muito utilizadas como cobertura de solo, silagem e adubo verde. As diversas espécies podem ser diferenciadas a partir da pubescência da vagem, cor da semente e o tempo de colheita da vagem. Uma classe de compostos fenólicos presentes nesse gênero são os isoflavonóides, sendo uma de suas características atrair bactérias fixadoras de nitrogênio, que tem grande importância no desenvolvimento de plantas. A biochanina A é um isoflavonóide presente em plantas e, também, apresenta características farmacológicas e de uso no controle de doenças neurológicas como o mal de Parkinson. O presente trabalho teve por objetivo identificar, caracterizar e quantificar os compostos presentes em amostras de raiz e parte aérea de Mucuna pruriens e M. cinerea empregando a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e espectroscopia na região do Infravermelho (IV). Os extratos etanólicos obtidos a partir das raízes e parte aérea foram analisados por HPLC empregando uma coluna analítica C-18 e isolados utilizando coluna semi-preparativa C-18. A fase móvel selecionada, após a otimização das condições cromatográficas, consistiu de uma solução de água/ácido acético (99:1, v/v). Foi coletada a solução correspondente a um pico em 3,2 minutos em comprimento de onda de 280 nm que foi identificado como o isoflavonóide biochanina A. Pela análise de seu espectro no infravermelho as bandas em 1357, 1650 e 3383 cm-1 foram atribuídas aos estiramentos das ligações C-O, C=O e O-H, respectivamente. As análises quantitativas de biochanina A, presente na amostra de raiz de Mucuna cinerea foram determinadas empregando a curva de calibração utilizando padrão analítico de biochanina A. A concentração de biochanina A encontrada no extrato de Mucuna cinerea foi de 0,693 mg mL-1 que corresponde a 0,8% do extrato analisado. Nas amostras de M. pruriens não foi identificada a presença de Biochanina A. Desta forma, o método utilizado possibilitou a caracterização e quantificação da Biochanina A pela primeira nas espécies de Mucuna estudadas. (Fapemig, CNPq, Capes).
Palavras-chave Mucuna, biochanina-A, isoflavonóides
Forma de apresentação..... Painel
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