Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 7705
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Medicina Veterinária |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Jeferson Bello dos Santos |
| Orientador | MARIA VERONICA DE SOUZA |
| Outros membros | Gabriel Barbosa de Melo Neto, JOSE DE OLIVEIRA PINTO, Mariana Brettas Silva, Sérgio Gaspar de Campos |
| Título | Avaliação física e laboratorial da dermatofitose em equinos oriundos da casuística do hospital veterinário da Universidade Federal de Viçosa, com ou sem sinais clínicos da dermatopatia |
| Resumo | A dermatofitose é uma doença de origem fúngica que acomete diversas espécies animais, incluindo humanos. Classificada no grupo das micoses cutâneas, a enfermidade afeta apenas os tecidos superficiais queratinizados. Os agentes são classificados como zoofílicos, antropofílicos ou geofílicos. A maioria das espécies possui caráter zoonótico. O micológico direto, realizado por escovação ou epilação é uma análise direta da morfologia das hastes pilosas sob miscroscopia de luz. Os achados indicativos da doença são a presença de pelos morfologicamente alterados, artroconídeos e hifas. Entretanto, apesar de ser amplamente utilizado na clínica médica, é considerado de baixa sensibilidade, uma vez que pode gerar falsos-negativos. Por outro lado, a visualização de infecção da haste pilosa já torna o diagnóstico positivo. Caso o exame seja negativo ou ocorram dúvidas sobre o diagnóstico, a cultura fúngica deve ser realizada. Esse estudo teve como objetivo avaliar a frequência de dermatófitos na população equina atendida no Hospital Veterinário (HOV) do Departamento de Veterinária (DVT) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) durante o período de um ano (abril/2015 a maio/2016) utilizando-se a análise micológica direta como meio de diagnóstico. Nesse período foram recebidos 224 equinos, e um total de 152 equinos de diferentes raças e idades foi incluído no estudo. Os animais eram portadores ou não de lesão cutânea. O projeto foi aprovado tanto pela Comissão de Ética no Uso de Animais, como pela Comissão de Ética para Seres Humanos, uma vez que questionários foram aplicados. Depois da anamnese com preenchimento dos questionários sobre dados individuais dos animais e informações específicas a respeito da propriedade, os equinos foram submetidos a exame físico geral de rotina (frequência cardíaca e respiratória, temperatura corporal, tempo de enchimento capilar e movimentos do trato respiratório) e dermatológico específico. Foi realizado mapeamento das lesões cutâneas, quando presentes. Amostras de pelo, material descamativo e/ou crostas foram obtidas por método padronizado para exame micológico direto. Os valores das variáveis avaliadas no exame físico estavam de um modo geral dentro dos limites de referência para a espécie equina. De um total de 152 animais, 14 (9,21%) foram diagnosticados com dermatófitos. Nas condições realizadas no presente estudo, utilizando o exame micológico direto, pode-se concluir que a frequência de dermatófitos na casuística recebida no HOV/DVT/UFV no período estudado é de 14%. Pesquisa realizada com os equinos incluídos na presente investigação, porém utilizando cultura fúngica como meio de diagnóstico, revelou que 29% dos animais com ou sem lesões cutâneas apresentavam agentes etiológicos causadores da dermatofitose. Portanto, o número de animais afetados pela afecção foi muito maior no estudo realizado concomitantemente, o que comprova o padrão ouro da cultura no diagnóstico quando comparado apenas com o micológico direto. |
| Palavras-chave | Cavalos, Zoonose, Dermatopatia |
| Forma de apresentação..... | Painel |