Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7703

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Michelly de Souza Faria
Orientador BEATRIZ SANTANA CAÇADOR
Outros membros Anderson Moreira de Melo, Caroline Macêdo Calegario dos Santos, Dayse Carvalho Araújo, Fernanda Reis Sousa, Juliana Aparecida Caneschi, Marina Alves Garcia, Thiara Borges Santos
Título Educação Permanente com Agentes Comunitários de Saúde: reorganização do processo de trabalho em saúde
Resumo Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) provocou inúmeras transformações jurídicas, paradigmáticas e conceituais no sistema de saúde brasileiro. Apesar dos avanços, ainda existem desafios, sobretudo, relacionados à efetivação das mudanças nas práticas profissionais. Nesse contexto, evidencia-se o trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) como importante ator no processo de transformação dos modos de fazer saúde no Brasil. O ACS atua como mediador entre a comunidade e os serviços de saúde com potencial educativo crítico que pode contribuir para a concretização de processos de compreensão e atuação das equipes em um contexto ampliado de saúde. Assim, perante a necessidade de modificar as práticas em saúde e considerando os ACS’s como atores estratégicos nesse processo, compreende-se a Educação Permanente como uma ferramenta capaz de promover essa transformação do cotidiano das práticas. Objetivo: Relatar a experiência da prática extensionista de educação permanente com os Agentes Comunitários de Saúde por meio do projeto “O ACS: (re) construindo práticas e saberes por meio da EP (PEP/ACS)”. Descrição das principais ações: O PEP/ACS acontece há 3 anos, sendo operacionalizado por equipe formada por um docente da UFV e 8 estudantes de enfermagem. Realizam-se oficinas mensais com ACS’s, os quais possuem horário protegido durante período de trabalho para sua participação. Esta estratégia é fruto de importante parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa/MG que também participa da divulgação por meio de encaminhamento de ofício via malote. A equipe de trabalho se reúne regularmente, de 15 em 15 dias, para planejar as oficinas, prever e prover os materiais e estruturar as estratégias pedagógicas a serem utilizadas. Os temas das oficinas são elencados através da demanda dos ACS’s. As abordagens contemplam atribuições profissionais, conhecimentos clínicos e aspectos referentes à subjetividade do processo de trabalho. Este ano trabalhou-se a subjetividade do cuidado em saúde, climatério e “deficiências intelectuais” (autismo, síndrome de down, paralisia infantil, hiperatividade e deficiências físicas). Como estratégias /metodológicas, utilizou-se exposição dialogada, problematização, filmes, uso de bonecos para simulação realística e dinâmicas. Resultados: O PEP é um importante espaço de aprimoramento e desenvolvimento do “ser ACS”, proporcionando ambiente de discussão e debates, pautados em referenciais teóricos atuais e na política que respalda suas atribuições, no qual todos possuem o espaço de fala e escuta, valorizando a troca de experiências e saberes, problematização do processo de trabalho, articulação transformadora entre a universidade e serviço. Conclusões: O PEP contribui com o aprimoramento dos ACS’s e estudantes. Porém, nota-se lacunas na metodologia do projeto devido à falta de interdisciplinaridade na equipe, além do desafio de implementar atividades de dispersão.
Palavras-chave Agente Comunitário de Saúde, Educação Permanente, Atividade Extensionista
Forma de apresentação..... Oral
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