Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7657

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Patrick dos Santos Silva
Orientador HELOISA RAIMUNDA HERNECK
Outros membros HIGOR MOZART GERALDO SANTOS
Título Gênero e sexualidade nas redes vivenciadas no cotidiano das escolas
Resumo Ao constatar que umas das principais leis que regem a educação nacional, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1996, não garante o suporte necessário para a abordagem das discussões de gênero e sexualidade em sala de aula, o que se repete em outros documentos oficiais como na Constituição Brasileira e no Plano Nacional de Educação, percebemos então a necessidade de, por meio de pesquisas, abordar as temáticas referentes a gênero e sexualidade nas escolas. Isso por que por mais que a abordagem legal não seja amparada, os/as educandos/as protagonizam-na em conversas na sala de aula, nos namoros pelos corredores, nos bilhetes, nas pichações, nas escritas nos banheiros, etc. Na tentativa de investigar como estes debates ocorrem em sala de aula e de qual maneira ocorrem, é que desenvolvemos o projeto “Gênero e sexualidade nas redes vivenciadas no cotidiano das escolas” na Escola Estadual Santa Rita de Cássia. Financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), a pesquisa tem como objetivo acompanhar os fluxos da escola, em suas redes de intensidades, implícitos nas produções dos/as professores, no que se refere a temática gênero e sexualidade. Baseado no referencial teórico de Pesquisa nos/dos/com os cotidianos tendo como base autores como Nilda Alves, Carlos Eduardo Ferraço, Michel de Certeau e outros, a nossa preocupação de investigação muda “do como”, para “os efeitos” das ações do corpo docente observada no ambiente escolar referentes às questões de gênero e sexualidade. A perspectiva é desenvolver uma pesquisa não sobre mas com os participantes. Mais do que buscar marcas e regras gerais para explicar como essas temáticas são tratadas nas escolas, o interesse é o de analisar como as experiências vivenciadas nas escolas são tecidas e reinventadas pelos/com professores, dando novos significados para sua formação. Buscam-se, então, outras marcas da vida cotidiana, dos acasos, dos imprevistos, das inesperadas situações que constitui a vida da escola, em seus processos de interação, criação e recriações cotidianas. Em diagnóstico inicial nota-se que os/as alunos/as sabem da importância de discutir sexualidade no ambiente escolar e quando a demanda não parte dos/as educadores/as, os mesmos as fazem. É percebida uma "confusão' entre os/as professores/as referente à identidade de gênero e orientação sexual. Pudemos perceber também que alguns/algumas professores/as estão dispostos/as a ser protagonistas/as no debate, todavia, não se sentem preparados/as para tal ou não possuem base teórica que lhes garantam um suporte. É necessário diante disso, que se invista em cursos de especialização e formação continuada em gênero e sexualidade, movimento que percebemos que já acontece em escolas próximas a centro universitários em forma de atividade extensionista e/ou por meio de pesquisa.
Palavras-chave Gênero e sexualidade, Cotidianos escolares, Escolas públicas
Forma de apresentação..... Painel
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