Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 7642
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Arquitetura e Urbanismo |
| Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
| Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FUNARBE |
| Primeiro autor | Blanca Valadares Ferreira |
| Orientador | TIAGO AUGUSTO DA CUNHA |
| Outros membros | ANDRESSA CARMO PENA MARTINEZ |
| Título | Consideração sobre o padrão de expansão da área urbana dos municípios mineiros |
| Resumo | Por meio de dados do último Censo Demográfico observou-se a intensificação do processo de expansão da área urbana dos municípios brasileiros ilustrado pelo incremento do grau de urbanização, desdobrando-se em um processo de crescimento urbano disperso, regimes fundiários especulativos e, logo, segregatório em diversos âmbitos, sobretudo social e espacial. Presume-se assim que a elevada variação positiva da área urbana não condiz com o crescimento populacional nestes mesmos municípios ao longo do período determinado. Assim, interessa ao presente estudo pesquisar a possível disritmia entre expansão urbana e dinâmica populacional, indiciando processos de transformação de antigas áreas rurais em urbanas e o padrão de expansão adotado. Para isso, elege-se o Estado de Minas Gerais como recorte territorial e a década 2000-2010 como recorte temporal. Lançou-se mão da variação da área declarada urbana do conjunto dos municípios mineiros, obtida pela diferença entre a área total dos setores censitários urbanos em 2000 e 2010 segundo os Censos Demográficos destes anos extraídos do IBGE. A área urbana foi calculada através do software ArcGis. A partir disso, associou-se este primeiro dado a outras variáveis demográficas, como: variação da população total, variação da população urbana e dos domicílios particulares permanentes urbanos ao longo do mesmo período, grau de urbanização e taxa geométrica de crescimento populacional anual. Por último, utilizou-se uma série de ferramentas estatísticas, como: o coeficiente de correlação de Pearson e modelos de regressão multivariada. Assim, os dados obtidos indicam que não há uma forte correlação entre crescimento demográfico e expansão urbana, apontando para a reprodução de velhos problemas urbanos decorrentes da falta de planejamento. Logo deve-se estudar mais detalhadamente caso a caso pois há condicionantes que limitam a pesquisa como a definição de área urbana que é meramente política e cidades de maior densidade construtiva (verticalizadas, elevadas taxas de ocupação e baixas proporções de vazios urbanos). |
| Palavras-chave | Expansão Urbana, Setores Censitários, Minas Gerais |
| Forma de apresentação..... | Painel |