Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7640

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Serviço Social
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Karine Kátia Iria Luiz
Orientador MARIA DAS DORES SARAIVA DE LORETO
Outros membros LILIAN PERDIGÃO CAIXETA REIS, MARCO AURELIO MARQUES FERREIRA, SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA
Título Velhice: considerações sob uma perspectiva psicológica
Resumo O aumento da expectativa de vida, juntamente com a redução da taxa de natalidade têm contribuído para um novo panorama brasileiro: o envelhecimento populacional. Partindo-se do pressuposto que o envelhecimento é vivido de maneira pessoal, esse trabalho teve o objetivo de apresentar considerações trazidas por estudiosos em torno do conceito de envelhecimento e velhice, com o intuito de contribuir para um maior conhecimento desta temática. Trata-se de um estudo exploratório, com revisão de literatura sobre o envelhecimento e a velhice, numa perspectiva psicológica. O envelhecimento e a velhice devem ser compreendidos em sua totalidade, pois trata-se, simultaneamente, de um fenômeno biológico com consequências psicológicas. O processo de envelhecimento e a heterogeneidade da velhice têm desafiado a psicologia, principalmente após a segunda metade do século XX (BATISTONI, 2009). Conforme Araújo e Carvalho (2005), até o século XIX, a velhice era tratada como uma questão de mendicância, porque sua fundamental característica era a impossibilidade de se assegurar financeiramente, dando a noção de que ser velho significava ser incapaz de produzir de trabalhar. Moreira (2012) observa que a primeira mudança de posição em relação ao envelhecimento aparece na teoria de Erikson (1950/1998), que propõe pensar o desenvolvimento em estágios que se organizam em torno de conflitos básicos, representativos de cada momento da vida humana. Contudo, pode-se afirmar que o crescente aumento de estudos sobre o envelhecimento está relacionado às ideias de Baltes e Goulet (1970), que propõem o paradigma do Life Span; ou seja, o desenvolvimento ao longo da vida. Sobre esse assunto, Batistoni (2009) acrescenta que, à luz do paradigma life-span de compreensão do desenvolvimento humano, a heterogeneidade intra e interindividual do envelhecimento é observada ao longo de toda a vida, a partir da consideração das influências de natureza socioculturais (tais como, gênero, coortes, papéis), socioeconômicas (educação e renda), psicossociais (como os mecanismos de autorregulação do self) e biológicas (status de saúde e funcionalidade física). Na visão de Araújo e Carvalho (2005), confirma-se, portanto, o fato de que não se deve negar que a velhice constitui uma fase do desenvolvimento humano tão importante quanto às demais, merecendo toda atenção e dedicação tanto dos estudiosos do assunto como da família, da sociedade civil e, principalmente, do Estado, através do planejamento e operacionalização das políticas públicas. Diante do exposto, pode-se dizer que a velhice, apesar de ainda ser estigmatizada, como algo ruim, sem valor e inútil, caminha ao encontro de expectativas mais otimistas, tendo em vista que estudos corroboram para entender esta etapa não como fim, mas como processo em constante desenvolvimento.
Palavras-chave Envelhecimento, Velhice, Desenvolvimento Humano
Forma de apresentação..... Painel
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