Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7634

ISSN 2237-9045
Instituição Escola Estadual Santa Rita de Cassia
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia Agrícola
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Giovani Bruno Gomes Ladeira
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Emiliane Fernanda Silva Freitas, Érica Mangaravite, Everaldo da Silva Cruz, Meiriele da Silva
Título Propagação simbiótica de orquídeas de Floresta Atlântica
Resumo A família Orchidaceae é considerada uma das maiores do reino vegetal com ampla distribuição geográfica. As orquídeas podem ter hábito terrestre, epífita ou rupícola e encontram-se distribuídas tanto em clima temperado quanto tropical. Apesar da ampla distribuição, diversos representantes da família Orquidaceae se encontram em risco de extinção devido a devastação de biomas como Cerrado e Mata Atlântica. Sendo assim, é necessário que haja a conservação dessas espécies, visto vez que seu habitat está restrito, além disso algumas espécies apresentam baixo sucesso reprodutivo. As orquídeas produzem muitas sementes minúsculas, adaptadas à dispersão pelo vento e água das chuvas. Quando maduras, as sementes quase não possuem reservas, tornando as orquídeas dependentes de fontes externas de carbono para que ocorra a germinação e desenvolvimento dos protocormos. Nosso grupo vem desenvolvendo projetos com vistas à reintrodução de espécies de orquídeas em risco de extinção, a exemplo de Cattleya cinnabarina, a partir do cultivo simbiótico com micorrizas. As plantas em associação com fungos micorrízicos apresentam maior potencial de adaptação quando reintroduzidas em seu habitat natural do que orquídeas obtidas por cultivo assimbiótico. Desta forma, foi empregado meio de cultivo in vitro com a utilização de dois isolados de fungos micorrízicos (CB2E e ES2.3B) a fim de proporcionar associação dos fungos com as sementes da espécie C. cinnabarina para promover bons resultados de germinação e tentativas de otimizar condições de desenvolvimento da planta e sua posterior reintrodução ao habitat. A avaliação dos diferentes estádios de desenvolvimento foram realizados aos 30, 50 e 80 dias, com auxílio de uma lupa. Aos 30 dias todos os tratamentos simbióticos já haviam alcançado o estágio 2 de germinação. Aos 50 dias foram observados protocormos no estádio 5, quando inoculados com o isolado ES2.3B. Depois de 80 dias, a maioria dos tratamentos simbióticos atingiram o estádio 5, principalmente com o isolado ES2.3B. O isolado ES2.3B destacou-se, quanto à capacidade de promover a germinação e o desenvolvimento dos protocormos de C. cinnabarina. Conclui-se que a associação micorrízica favorece a germinação das sementes e desenvolvimento do protocormo dessa orquídea, mas que isolados fúngicos devem ser selecionados para cada espécie de orquídea, para melhor aproveitar os benefícios dessa associação.
Palavras-chave Germinação, fungos micorrízicos, conservação
Forma de apresentação..... Painel
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