ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | História |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | PIBID |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Aline Duarte Gonçalves |
Orientador | ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS |
Outros membros | Caio Corrêa Derossi, Cassiane Souza dos Santos |
Título | O uso de fonte histórica em sala de aula: um estudo de caso sobre o uso de imagens na Educação de Jovens e Adultos (EJA) |
Resumo | A partir dos pressupostos da Terceira Geração da Escola dos Annales, com o movimento intitulado, a posteriori, de "Revolução Documental", sustentamos teoricamente este trabalho. Marcando um alongamento da ideia de fonte, representando a saída da exclusividade do documento oficial, marca do Historicismo Alemão, para um entendimento holístico de fonte, como toda e qualquer marca, vestígio, que nos traga algum indício sobre o objeto de estudo. Inserido nestas diatribes desta nova ideia de fonte, a imagem configura-se como um objeto passível de análise hermenêutica, observando os pressupostos da Semiologia de Charles Pierce, entendendo o objeto, o signo e o interpretante. Assim, o uso da imagem, como fonte histórica, em sala de aula, corrobora para pensarmos em questões, como: as intenções, o local de produção, os recortes, os olhares e os sentimentos de uma determinada época. O trabalho com imagens em sala de aula configura-se como um desafio. Para além dos problemas estruturais das escolas, no que tange às condições materiais, as questões formativas do aluno e do professor, são barreiras a serem vencidas. Com o entendimento persistente da fonte escrita no fazer histórico, tanto o discente quanto o docente esbarram na falta de sentido para o uso de imagens e da falta de possibilidades de como trabalhá-las, para além de um sentido ilustrativo. Dito isto, é importante ressaltar, o contexto do estudo de caso. Ele é o produto da aplicação deste tipo fonte histórica, em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio, modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Escola Estadual Effie Rolfs. A turma que participou desta atividade, representa em vários aspectos, questões dissonantes, quando se pensa em EJA. A maioria são jovens, em uma média de idade de 21 anos, não trabalham e entendem a escola como uma possibilidade de galgar a passagem para o ensino técnico e\ou ensino superior. Pensando na aproximação metodológica do conteúdo estudado com o aluno, a imagem serve para suscitar algumas questões e iniciar o debate. Após a explanação do conteúdo e o seu estudo prévio, a apresentação das imagens configura-se como um componente atrativo, a priori, e provocador, associativo, com as próprias realidades dos alunos, em paralelo com a disciplina, posteriormente. Destarte, o uso de imagens é fortuito, independe da turma, com os devidos ajustes metodológicos. Entretanto, com o recorte proposto e as condições inerentes a tal modalidade, a imagem fornece a questão da agência histórica e contribui para o despertar do senso crítico e da aproximação com o conteúdo. |
Palavras-chave | Fontes históricas, ensino, EJA |
Forma de apresentação..... | Painel |