Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7605

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática História
Setor Departamento de História
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Aline Duarte Gonçalves
Orientador ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS
Outros membros Caio Corrêa Derossi, Cassiane Souza dos Santos
Título O uso de fonte histórica em sala de aula: um estudo de caso sobre o uso de imagens na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Resumo A partir dos pressupostos da Terceira Geração da Escola dos Annales, com o movimento intitulado, a posteriori, de "Revolução Documental", sustentamos teoricamente este trabalho. Marcando um alongamento da ideia de fonte, representando a saída da exclusividade do documento oficial, marca do Historicismo Alemão, para um entendimento holístico de fonte, como toda e qualquer marca, vestígio, que nos traga algum indício sobre o objeto de estudo.
Inserido nestas diatribes desta nova ideia de fonte, a imagem configura-se como um objeto passível de análise hermenêutica, observando os pressupostos da Semiologia de Charles Pierce, entendendo o objeto, o signo e o interpretante. Assim, o uso da imagem, como fonte histórica, em sala de aula, corrobora para pensarmos em questões, como: as intenções, o local de produção, os recortes, os olhares e os sentimentos de uma determinada época.
O trabalho com imagens em sala de aula configura-se como um desafio. Para além dos problemas estruturais das escolas, no que tange às condições materiais, as questões formativas do aluno e do professor, são barreiras a serem vencidas.
Com o entendimento persistente da fonte escrita no fazer histórico, tanto o discente quanto o docente esbarram na falta de sentido para o uso de imagens e da falta de possibilidades de como trabalhá-las, para além de um sentido ilustrativo.
Dito isto, é importante ressaltar, o contexto do estudo de caso. Ele é o produto da aplicação deste tipo fonte histórica, em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio, modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Escola Estadual Effie Rolfs.
A turma que participou desta atividade, representa em vários aspectos, questões dissonantes, quando se pensa em EJA. A maioria são jovens, em uma média de idade de 21 anos, não trabalham e entendem a escola como uma possibilidade de galgar a passagem para o ensino técnico e\ou ensino superior.
Pensando na aproximação metodológica do conteúdo estudado com o aluno, a imagem serve para suscitar algumas questões e iniciar o debate. Após a explanação do conteúdo e o seu estudo prévio, a apresentação das imagens configura-se como um componente atrativo, a priori, e provocador, associativo, com as próprias realidades dos alunos, em paralelo com a disciplina, posteriormente.
Destarte, o uso de imagens é fortuito, independe da turma, com os devidos ajustes metodológicos. Entretanto, com o recorte proposto e as condições inerentes a tal modalidade, a imagem fornece a questão da agência histórica e contribui para o despertar do senso crítico e da aproximação com o conteúdo.
Palavras-chave Fontes históricas, ensino, EJA
Forma de apresentação..... Painel
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