Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7532

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ana Cláudia Lima
Orientador HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO
Outros membros FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS, Natália Elizabeth Galdino Alves, Sâmara Letícia Silva de Lima
Título Efeito do armazenamento sobre a composição química de feijões comuns (Phaseolus vulgaris L.)
Resumo Introdução: Existem evidências dos benefícios do consumo de leguminosas sobre a redução dos riscos de doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo na modulação de marcadores pró inflamatórios. Dentre as leguminosas, o feijão lidera as preferências de consumo em várias regiões do mundo. O Brasil se destaca no âmbito mundial como o maior produtor e consumidor de feijão, sendo a variedade carioca a mais consumida. Contudo, estudos sobre a influência do tempo de armazenamento sobre as características nutricionais desses feijões são escassos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do armazenamento sobre a composição química centesimal, amido resistente, fenólicos totais e atividade antioxidante de feijões (Phaseolus vulgaris L.). Metodologia: Foram caracterizados cinco genótipos de feijão comum da variedade carioca contrastantes para endurecimento e escurecimento sob condições controladas de armazenamento. As análises foram realizadas com as farinhas integrais dos grãos de feijões crus logo após a colheita (tempo 0) e após seis meses de armazenamento à temperatura de 21ºC e umidade relativa do ar controlada a 65%. As farinhas foram analisadas quanto à composição química centesimal, fibra alimentar total e frações, amido resistente, fenólicos totais e atividade antioxidante. Os dados foram analisados utilizando os softwares estatísticos Statistical Analysis System, versão 9.2 e GraphPad Prism versão 6.0. Resultados: Observou-se que o armazenamento por seis meses à temperatura ambiente e umidade relativa do ar inferior a 65% aumentou (p<0,05) de 9,8% a 26,5% a concentração de amido resistente nos genótipos avaliados (p= 0,0049) e não alterou outras frações da composição química centesimal, fibra alimentar total e frações, fenólicos totais e atividade antioxidante dos feijões Cariocas. Conclusão: O armazenamento, sob as condições deste estudo, aumentou o conteúdo de amido resistente dos genótipos de feijão carioca contrastantes para os processos de endurecimento e escurecimento.
Palavras-chave leguminosa, estocagem, amido resistente
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.