Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7517

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia Mecânica
Setor Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Yan Souza Montes
Orientador GEICE PAULA VILLIBOR
Outros membros Lucas Luciano Barbosa
Título Análise térmica do sistema de freio de veículo fora de estrada tipo baja
Resumo Um protótipo fora de estrada do tipo baja deve apresentar uma alta capacidade de trabalho em terrenos de baixa sustentação, inclinados e irregulares, respeitando sempre o regulamento da SAE Brasil. Durante a competição, o veículo é submetido a diversas provas, como o enduro de resistência em um circuito com quatro horas de duração e testes de conforto e segurança, onde são avaliados a ergonomia e a segurança do veículo. Com a finalidade de reduzir ou manter uma determinada velocidade ou ainda manter um veículo parado, o sistema de freio é um dos itens mais importantes em qualquer veículo. Conhecendo a energia térmica durante a frenagem, pode-se otimizar a geometria do freio e identificar condições de falhas no sistema decorrentes ao aquecimento indesejado dos componentes. Assim, objetivou-se com o presente trabalho determinar a geração e dissipação da energia térmica do sistema de freio da equipe UFVbaja durante a frenagem. O sistema é composto de freios a disco feito de aço 1045 e com uma geometria simétrica e compatível a roda do veículo. As avaliações foram divididas em determinar as taxas de calor de forma numérica e em determinar a energia térmica de forma experimental com os discos da roda traseira. A análise da quantidade de calor envolvida foi realizada no software ANSYS®, onde foram identificados os pontos mais termicamente afetados que foram monitorados na análise experimental. Findada as simulações, a temperatura do disco foi medida diretamente com o veículo em funcionamento, apoiado em cavaletes. Buscou-se observar se o disco era aquecido uniformemente ou se existiam zonas mais termicamente afetadas. Para isso, foram usados seis termopares com módulo NI 9213 conectados a um computador que tinha o software NI Labview® que possibilitou as leituras e aquisição de dados. O primeiro teste realizado consistia em acelerar até a velocidade máxima e depois frear o veículo até parar a roda em movimento. O segundo teste consistiu em simular um mini trajeto do enduro freando e acelerando sucessivamente várias vezes. Não foi possível determinar corretamente a distribuição térmica no disco por meio das simulações computacionais, pois não foi possível encontrar a taxa de massa de ar que atravessa o disco. Esse fato enfatiza a importância de se conhecer os parâmetros de entrada para se obter resultados coerentes. Nos testes experimentais, pode-se notar que o disco aquece uniformemente em ambos os testes realizados. Ademais, os termopares não mostraram sensibilidade suficiente para registrar as mudanças de temperaturas de maneira eficiente. Com relação a análise prática, não houve o aparecimento de trincas térmicas ou obtenção de temperaturas perigosas para o sistema como um todo, entretanto devido à realização dos testes práticos houve empenamento do mesmo. Umas das soluções é a troca do material do disco de AISI 1045 para um material mais resistente ou mudar a configuração geométrica do mesmo.
Palavras-chave Freio, térmica, calor
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,75 segundos.