Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7510

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Silvane de Almeida Campos
Orientador PAULO CEZAR REZENDE FONTES
Outros membros Gustavo Sampaio de Lima Martins, Otto Herbert Schuhmacher Dietrich, Tamara Rocha dos Santos
Título Crescimento de tomate cultivado em sistema hidropônico com solução nutritiva contendo diferentes níveis de cloreto de potássio
Resumo O tomate, pertencente à família das Solanáceas, encontra-se entre as hortaliças mais consumidas no mundo, sendo uma fonte de vitaminas A e C e de sais minerais como potássio e magnésio. A produção anual brasileira de tomate é estimada em 4,4 milhões de toneladas, sendo dois milhões de toneladas destinados ao mercado na forma in natura e o restante ao processamento industrial da polpa. A produtividade bem como a qualidade é influenciada por uma nutrição mineral adequada, uma deficiência ou excesso dos nutrientes compromete o metabolismo das plantas, direta ou indiretamente, contribuindo para modificações na forma e composição química, morfologia e anatomia. O potássio é um fator limitante na produção de tomate, sendo o macronutriente mais absorvido pelas plantas. O fertilizante comercial mais utilizado para o suprimento de potássio é o cloreto de potássio, o qual contém 50 a 52% de K, porém possui 47% de Cl como íon acompanhante. Assim, altas doses de cloreto de potássio podem acarretar toxidez por cloro. No entanto, a sua alta salinidade pode comprometer o crescimento e distribuição das raízes assim como a absorção de água e nutrientes ao diminuir o potencial osmótico próximo à rizosfera. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de cloreto de potássio no crescimento de tomateiro, cultivado em sistema hidropônico em solução nutritiva. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, quatro tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de três níveis de cloreto de potássio (K2Cl2 - 2 mmol L de K e Cl, K7Cl7 - 7 mmol L-1 de K e Cl, K12Cl12 - 12 mmol L-1 de K e Cl) e uma testemunha. O tratamento testemunha correspondeu à solução nutritiva padrão recomendada por Steiner. Cada parcela foi constituída por uma planta por vaso. As mudas adquiridas comercialmente foram transplantadas em solução uma força, logo após a remoção total do substrato e a lavagem das raízes, quando apresentavam três cm de altura. As soluções foram preparadas em baldes plásticos com capacidade para 50 L com base nas concentrações de macro e micronutrientes em solução nutritiva de Steiner modificada (mmol L-1) para níveis de K e Cl, conforme os níveis dos nutrientes apresentados, sendo que durante o seu preparo foi realizado o monitoramento da condutividade elétrica e do pH. Realizou-se, diariamente, a reposição da água e ajuste do pH a 6,5, quando necessário. A condutividade elétrica foi determinada a cada quatro dias. Aos 28 dias após o transplantio, foram avaliadas a matéria fresca de parte aérea e de raíz, matéria seca de parte aérea e de raíz, matéria seca total e altura das plantas. Para todas as características agronômicas avaliadas não se verificou diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que os níveis de cloreto de potássio estudados não afetaram o crescimento das plantas de tomateiro. O K12Cl12, nível considerado alto, não ocasionou efeito salino nas plantas e o K2Cl2, nível considerado baixo, a deficiência.
Palavras-chave Cultivo sem solo, Potássio, Solanum lycopersicum
Forma de apresentação..... Painel
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