Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7506

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia Vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bianca Apolônio Fontes
Orientador CLEBERSON RIBEIRO
Outros membros Adinan Alves da Silva, Cíntia Oliveira Silva, Michel Filiphy Silva Santos, Vanessa do Rosário Rosa
Título Atividade antioxidante diferenciada de dois cultivares de soja submetidos ao estresse por alumínio.
Resumo O Alumínio (Al) prejudica a produção de soja em grande parte dos solos agricultáveis do mundo. Este mineral é tóxico para as plantas e pode interagir com as células radiculares, causando danos estruturais e alterações funcionais que podem afetar o metabolismo das plantas. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do Al sobre a produção de Ânion Superóxido (O2.-) e Peróxido de Hidrogênio (H2O2) e avaliar a ação das enzimas antioxidantes, Superóxido dismutase (SOD); Catalase (CAT) e Peroxidase (POX). Foram utilizados dois cultivares de soja, Conquista e P98Y70, considerados tolerante e sensível, respectivamente. As plantas foram cultivadas em solução de Clark (1975), pH 4,0, sob aeração constante em vasos de plástico com capacidade para 2L e submetidas a dois tratamentos: 0 µm e 100 µm de Al (AlCl3), nos tempos de 24, 48 e 72 horas, em delineamento inteiramente casualizado. Para o O2.- a leitura da absorbância a 480 nm foi feita em leitor de microplaca, durante 5 minutos. Para o H2O2 a absorbância a 560 nm foi determinada em leitor de microplaca. A atividade de SOD foi determinada pela produção fotoquímica de azul de formazana e a leitura feita a 560 nm em leitor de microplaca. A atividade enzimática da CAT foi realizada pelo acompanhamento da queda na absorbância a 240 nm em leitor de microplaca, durante 1 minuto. E a atividade enzimática da POX foi determinada pelo acompanhamento da queda na absorbância a 290 nm em leitor de microplaca, durante 1 minuto, a 25 ºC. Os resultados encontrados para O2.- em 72 h foram estatisticamente maiores no cultivar Conquista com 0µ de Al e no P98Y70 no tratamento com 100µM de Al, sendo que nos demais tratamentos não houve diferença significativa entre os cultivares. Para a SOD, enzima responsável em converter o O2.- em H2O2, os resultados mostraram-se maiores no cultivar P98Y70 em 0µM de Al e para o cultivar Conquista em 100µM de Al, em 24 h. Em 48 h os resultados foram iguais e em 72 h os resultados foram maiores para o cultivar conquista no tratamento controle e para o P98Y70 em 100µM de Al. Os resultados encontrados para H2O2 em 24 h foram iguais nas duas cultivares e mesmo tratamento. Em 48 h os resultados encontrados foram maiores para o cultivar P98Y70 com 100 µ de Al. Em 72 h os resultados obtidos foram maiores para o cultivar P98Y70 em ambos os tratamentos. Para a CAT e a POX, enzimas responsáveis por controlar os níveis de H2O2 nas células vegetais, os resultados no tempo de 24 h foram maiores no cultivar Conquista com 100µM de Al. Em 48 e 72 h os resultados foram maiores para o cultivar Conquista nos dois tratamentos. Observando os resultados pode-se concluir que os mecanismos antioxidantes foram eficientes para reestabelecer as concentrações de ROS, sobretudo para o cultivar Conquista que se mostrou mais tolerante ao estresse por Al.
Palavras-chave Espécies Reativas de Oxigênio, Enzimas antioxidantes, Alumínio.
Forma de apresentação..... Painel
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