Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 7494

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal da Fronteira Sul
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luciane Renata Agazzi
Orientador Leandro Galon
Outros membros Fabio Luis Winter, Felipe Jose Menin Basso, Felipe Nonemacher, Renan Carlos Fiabane
Título Habilidade competitiva de genótipos de canola convivendo com nabo e azevém
Resumo Entre os fatores que afetam significativamente o desenvolvimento da canola, destaca-se a interferência ocasionada pelas plantas daninhas, as quais, se não controladas podem comprometer, além da produtividade a qualidade dos grãos. Entre as plantas daninhas que infestam a canola destacam-se o nabo e o azevém por apresentarem elevada competitividade pelos recursos água, luz e e nutrientes. Objetivou-se comparar as habilidades competitivas de genótipos de canola com biótipos de nabo e de azevém, em diferentes proporções de plantas na associação. Os ensaios foram conduzidos em casa de vegetação, sendo as unidades experimentais constituídas por vasos plásticos com capacidade para 8 dm3, preenchidos com solo. O delineamento experimental adotado foi o DBC com quatro repetições. Os competidores testados foram os híbridos de canola Hyola 61, Hyola 76, Hyola 433 e Hyola 571 CL, os quais competiram com biótipos de nabo e de azevém. Aos 50 dias após a emergência das espécies, efetuou-se a aferição da área foliar e da massa seca da parte aérea tanto da canola quanto dos competidores. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos, determinando-se a produtividade ou variação relativa (DPR), obtidos nas proporções 25, 50 e 75%, em relação aos valores pertencentes à reta hipotética nas respectivas proporções, quais sejam, 0,25; 0,50 e 0,75 para produtividade relativa – PR. Para as combinações de plantas da canola Hyola 61, Hyola 76, Hyola 433 e Hyola 571 CL com os biótipos de nabo e/ou azevém que os quatro híbridos mostraram semelhanças quanto à competição com as espécies daninhas, ocorrendo diferenças significativas para as variáveis AF e MS nas proporções de plantas testadas. Com relação à PRT, houve diferenças significativas entre os valores esperados e estimados para todas as variáveis estudadas, tendo estas apresentado valores médios próximos ou maiores que 1 somente para a variável AF quando o híbrido de canola Hyola 76 competiu com nabo na proporção de 25:75, ao passo que as demais apresentaram valores inferiores a 1, em todas as combinações. Houve competição pelos mesmos recursos do ambiente, havendo prejuízo mútuo para o crescimento. Em todas as simulações avaliadas, as espécies não diferiram entre si para as duas variáveis em estudo, exceto para a AF em duas situações: na primeira, quando o híbrido Hyola 76, na proporção de 25:75 na presença de nabo, a planta daninha apresentou-se mais competitiva que a canola e, na segunda, quando a Hyola 433 foi mais competitiva que o azevém em todas as proporções de plantas. Ocorreu competição entre os híbridos de canola (Hyola 61, Hyola 76, Hyola 433 e Hyola 571 CL) na presença do nabo e/ou azevém, sendo afetados negativamente, independentemente da proporção de plantas provocando redução na AF e MS das espécies. A habilidade competitiva do híbrido de canola Hyola 433 é maior do que os demais, quando na presença do nabo.
Palavras-chave Brassica napus, Raphanus sp., Lolium multiflorum
Forma de apresentação..... Painel
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