Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 5202
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Economia e desenvolvimento |
| Setor | Departamento de Economia Rural |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Erick Hiroiti Shimura |
| Orientador | JANDERSON DAMACENO DOS REIS |
| Título | Concentração do mercado siderúrgico nacional e a perda de bem- estar |
| Resumo | O objetivo deste trabalho é calcular a perda de bem estar do setor siderúrgico brasileiro, entre 2009 e 2012, no que se refere a produção e comercialização do aço bruto. É utilizado o modelo proposto por Daskin (1991) de calculo de DWL em mercados imperfeitos e elaborado a partir do modelo Estrura-Conduta-Desempenho da teoria da Organização Industrial. Os resultados demonstram a alta concentração do mercado siderúrgico e a existência de grande poder de mercado por parte das firmas, ocasionando perda de bem estar social. Atualmente, o setor siderúrgico é um dos setores mais importantes da economia brasileira, principalmente pelo fornecimento de insumos para infraestrutura e para outros setores ditos “termômetros” da economia, como são os casos da construção civil, eletroeletrônicos, bens de capital e da indústria automobilística. Nesse contexto, torna-se necessário uma analise que procure identificar o grau de concentração do mercado e o que isto implicada em termos de perda de bem-estar da sociedade. Em 1954 Harberger calculou o DWL para o setor manufatureiro dos EUA, como percentual do PIB, e concluiu que seu valor era aproximadamente de 0,08%, relativamente baixo. Algumas críticas relacionadas a este modelo dizem respeito às simplificações propostas por Harberger (1954) para adaptação ao modelo empírico. A primeira delas refere-se à fixação do valor da elasticidade-preço da demanda em 1 para todas as indústrias. Outras críticas referem-se ao cálculo utilizado para determinação do lucro do monopolista, e o fato do autor não considerar a interdependência entre a variação nos preços e nas quantidades ofertadas. Diferentemente de Harberger (1954), Cowling e Muller (1978;1981) estimaram o DWL para firmas da industria manufatureira dos Estados Unidos. Esses autores encontram valores consideravelmente maiores para os DWL, como percentual do PIB, variando de 0,4% a 3,96%, dependendo da elasticidade-preço da demanda considerada. Mesmo tendo corrigido alguns dos problemas do modelo original, Cowling e Muller (1978;1981) continuavam a basear seus cálculos do DWL em um modelo cuja estrutura de mercado era a de monopólio. Holt (1982) alega que os modelos mencionados só são apropriados para estruturas de mercado monopolísticas com demanda linear e custos marginais constantes. Eles não seriam apropriados para calcular o DWL proveniente de uma estrutura de mercado oligopolizada. Além disso, Holt (1982) e Masson e Shaanan (1984) concluem que é mais apropriado utilizar um modelo baseado na indústria do que em firmas individuais. |
| Palavras-chave | microeconomia, economia industrial, bem estar |
| Forma de apresentação..... | Painel |