ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Doenças, reprodução e comportamento animal |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Felipe Couto Santos |
Orientador |
Rômulo Dias Novaes |
Outros membros |
Eliziaria Cardoso dos Santos, Jerusa Maria de Oliveira, LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA, Marli do Carmo Cupertino |
Título |
Infecção por Trypanosoma cruzi e terapia com benzonidazol estimulam isoladamente o status oxidativo do tecido hepático. |
Resumo |
O presente estudo utilizou-se do modelo murino para Doença de Chagas para elucidar o impacto, isolado ou combinado, da infecção por Trypanosoma Cruzi e da terapia com Benzonidazol(BZ) sobre a função hepática. Trinta e seis camundongos C57BL/6 com 10 semanas de idade foram obtidos do Biotério Central da Universidade Federal de Viçosa, mantidos em condições controladas de temperatura 21±2 °C e umidade relativa 60–70 % com ciclos de 12hrs de luz. Os animais receberam comida e água ad libitum. Todos os procedimentos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal de Viçosa (CEUA/UFV protocolo 77/2012. Os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos com nove animais cada: não infectado (NI); não infectado e tratado com BZ (NI+BZ); infectado e não tratado (INF); infectado e tratado com 100mg/kg de BZ (NI+BZ). Os animais infectados foram inoculados intraperitonealmente com a cepa Y de T. cruzi(5 mil formas tripomastigotas em 0,1mL de sangue de um camundongo infectado). BZ (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco, Brazil) foi suspenso em 1 % carboximetilcelulosedissolvido em agua destilada e administrado por gavagem durante 15 dias. O sangue foi centrifugado a 3000xg por 15 min. O soro foi coletado para quantificação dos marcadores funcionais de dano hepático aspartatoaminotransferase (AST), alanina amoinotransferase (ALT), fosfatase alcalina (ALP) através de kit comercial enzimático (BioclinLaboratório, Belo Horizonte, MG, Brasil). A atividade das enzimas antioxidantes foram avaliadasa partir do fragmento do fígado (100mg) homogeneizado em tampão fosfato(pH7,0) e centrifugado a 3500xg. O sobrenadante foi utilizado para análise da catalase, glutationa-s-transferase e superóxido dismutase. Os produtos da oxidação lipídica foram analisados pela mensuração do malondealdeido pelo mesmo sobrenadante. A oxidação protéica foi analisada através da determinação das proteínas carboniladas presentes no pallet do tecido hepático. Separadamente, a infecção por T. cruzi e o tratamento com o BZ resultaram em um status pro-oxidante que provocou a injúria hepática. A infeção por T. cruzi associada ao tratamento com BZ induziu o aumento das enzimas antioxidantes. BZ também provocou alteração funcional no fígado, verificado pelo aumento das transaminases hepáticas. Quando combinados, infecção por T. cruzi e a terapia com BZ provocaram um intenso dano hepático não compensado pelas enzimas antioxidantes, culminando em dano funcional. Juntos estes dados nos mostram que durante o tratamento especifico para doença de Chagas a patologia hepática pode ser um resultado da interação entre o metabolismo do BZ e mecanismos específicos ativados durante o curso natural da infecção por T. cruzi, além do efeito toxico isolado da droga na função hepática. |
Palavras-chave |
Estresse oxidativo, Doença de Chagas, Patologia |
Forma de apresentação..... |
Painel |