Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5190

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Josiane Aparecida Teixeira
Orientador ESTHER GIACOMINI SILVA
Outros membros Aline Maria Santana Araujo, Maria Aparecida Fontes, Nayara Custódia dos Santos Martins, Tatiana Machado da Fonseca
Título O processo de aprendizagem escolar com alunos autistas no ensino comum
Resumo No Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), um dos subprojetos da Pedagogia atua com a educação especial em articulação com a educação inclusiva em escolas municipais de Viçosa/MG, inserindo assim o licenciando a vivenciar em tais escolas a educação inclusiva. Entre as atuações deste projeto está o atendimento a alunos autistas, que apresentam um desenvolvimento atípico na interação social, comunicação verbal e não verbal, um repertório restrito de atividades e interesses e, tendência a rotinas rígidas. A ação ocorreu em dois dias letivos integrais em duas escolas de Viçosa, no ensino infantil e fundamental, durante um semestre letivo. Os registros escritos foram transcritos pós-evento. Os alunos do infantil tinham 3 e 4 anos e os do ensino fundamental, 6 (1º ano) e 10 anos (5º ano). Todos frequentavam a sala de recursos multifuncional no contraturno escolar. As alterações apresentadas pelos alunos eram: falta de coordenação motora; comportamentos impulsivos, dificuldade de atenção, de verbalização, de enturmação e de adaptação a rotina escolar, além de apego a um único brinquedo. Para favorecer a aprendizagem de alunos com estes perfis foram realizadas atividades pelas bolsistas, durante o primeiro semestre letivo, com os seguintes recursos: alfabetos móveis, imagens ilustrativas e desenhos impressos para colorir e com a letra ou número para correspondência, massa de modelar, pintura, colagens, rasgar papel com as mãos, percorrer labirintos em madeiras, contar histórias com dedoches, jogos de encaixe e matemáticos, leituras com produção artística coletiva, ordens diretas, diálogos para estimular a linguagem oral e atividades em pequenos grupos. Notou-se avanços dos alunos do infantil quanto a identificação do nome próprio escrito e verbalizado, maior pronúncia de palavras. Nos alunos do fundamental houve a ampliação da consciência fonológica com reconhecimento de grafemas e identificação de sílabas, reconhecimento numérico e de quantidade, mais vocalizações comunicativas. Todos os alunos tiveram melhora da coordenação motora e aumento da convivência interpessoal. Os resultados obtidos possibilitam um maior entendimento sobre a atuação pedagógica no autismo, sugerindo uso de recursos visuais, jogos pedagógicos e motores, comunicação direta e frases curtas para estimular a compreensão da linguagem e sua produção, favorecendo a capacidade de antecipação e flexibilidade do pensamento. Dessa forma, espera-se que vivências de formação neste foco ampliem a perspectiva da inclusão escolar tanto nas escolas como nas futuras ações dos licenciandos, indicando a necessidade de uma atuação docente com práticas e recursos adequados, para que o ensino atinja a especificidade de cada educando.
Palavras-chave autismo, docência, educação especial.
Forma de apresentação..... Oral
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