Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5186

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Fellipe de Lana Ferreira
Orientador CRISTINA MATTOS VELOSO
Outros membros Lincohn Carvalho Lacerda, Marco Aurélio Schiavo Novaes, Maria Izabelle Barbosa Brandão, Otávio Henrique Gomes Barbosa Dias de Siqueira
Título Comprimento intestinal de cordeiros suplementados em creep-feeding com dietas contendo farelo de mamona
Resumo Dados sobre os níveis de substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona são escassos para alimentação de cordeiros em creep-feeding em pasto. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a substituição do farelo de soja por farelo de mamona destoxificado quanto ao comprimento do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso. Foram utilizados 43 cordeiros machos, com peso médio inicial de 7,95 kg, dos 15 aos 75 dias de vida, obtidos pelo cruzamento de carneiros da raça Dorper com ovelhas Santa Inês. Os cordeiros foram distribuídos segundo um delineamento inteiramente casualizado, em cinco tratamentos, como se segue: Tratamento sem - Sem suplementação em creep-feeding; Tratamento 0 - Suplementação em creep-feeding, concentrado sem adição de farelo de mamona; Tratamento 33 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 33 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS); Tratamento 67 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 67 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS); Tratamento 100 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 100 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS). Após o nascimento, foram feitos o corte e a desinfecção do umbigo e, imediatamente após o nascimento, foi observada a ingestão de colostro pelo cordeiro. A partir do décimo dia de vida, os animais iniciaram o período de adaptação à dieta sólida, oferecida em creep-feeding. O período experimental teve início no 15o dia de vida dos cordeiros. O manejo foi de semi-confinamento, no qual os cordeiros, no período noturno, foram recolhidos, por tratamento, em baias cobertas, dispostas em piso do tipo cama, permanecendo separados de suas mães até a manhã seguinte. Ao amanhecer, todos os cordeiros e ovelhas foram soltos em piquete único. Os animais foram manejados em dois piquetes de 3,5 ha, de forma rotacionada, durante o experimento, de acordo com a disponibilidade de forragem (pastagem com predominância de Brachiaria decumbens). O período experimental foi encerrado quando os cordeiros alcançaram 75 dias de vida. Neste momento, foram abatidos para colheita de dados suplementares e posteriores análises. O intestino delgado foi separado em duodeno, jejuno e íleo; e, posteriormente, medido. Procedeu-se, também, a medição do intestino grosso. O comprimento do intestino delgado não diferiu ao contrastar o tratamento controle com os demais. Analisando separadamente cada componente do intestino delgado, os comprimentos do duodeno e do íleo apresentaram efeito quadrático (respectivamente, P=0,069 e P=0,036), enquanto o do jejuno foi significativo apenas para efeito cúbico (P=0,020). Valores de comprimento do intestino delgado, e suas partes, não foram relatados para cordeiros tão novos. Conclui-se que a substituição do farelo de soja por farelo de mamona, em níveis, não interferiu no crescimento do intestino delgado dos animais.
Palavras-chave coproduto, intestino, ovino
Forma de apresentação..... Painel
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