Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 5159

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte Saúde e Lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Débora Mafia Macedo
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Bárbara Silva Okano, Daise Nunes Queiroz da Cunha, RICARDO JUNQUEIRA DEL CARLO, Victor Neiva Lavorato
Título Exercício físico associado à terapia com células-tronco: impacto nas propriedades contráteis de cardiomiócitos de ratos submetidos ao infarto do miocárdio experimental
Resumo O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do exercício aeróbio associado à terapia de células-tronco mesenquimais (CTMs) na contratilidade de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio (IM). Ratos Wistar (idade: 30 dias; peso corporal: 118,01 ± 11,24g) foram divididos em seis grupos (n=7): CON SH e TR SH – Controle Sham e Treinado Sham; CON IM e TR IM – Controle Infartado e Treinado Infartado; CON IM CT e TR IM CT – Controle Infartado + CTMs e Treinado Infartado + CTMs. O IM foi induzido por ligadura da artéria coronária anterior descendente. Os animais dos grupos TR foram submetidos a um programa de corrida em esteira por 12 semanas (60 min/dia, 60-70% da velocidade máxima de corrida). CTMs da medula óssea do fêmur de ratos Wistar foram usadas para transplante celular alogênico através da veia caudal (dose: 1 x 106 células). A contratilidade de cardiomiócitos da área remanescente ao IM foi mensurada apropriadamente. A amplitude de contração celular não apresentou efeitos dos fatores infarto e terapia celular (Sham: 3,02 ± 0,21 %; Infarto: 3,59 ± 0,21 %; terapia celular: % ;p < 0,05), assim como do fator treinamento (Controle: 3,15 ± 0,17 %; Treinado: 3,22 ± 0,19 %; p > 0,05). Ainda, não houve interação entre os fatores (p > 0,05). Quanto ao tempo para o pico de contração, houve efeito independente do fator infarto que aumentou este tempo (Sham: 431, 88 ± 10,9 ms; Infarto: 464,86 ± 10,3 ms; terapia celular: 466,08 ± 10,88 ms; p < 0,05) e do treinamento que reduziu (Controle: 495 ± 8,73 ms; Treinados: 413 ± 8,71 ms; p < 0,05). Além disso, houve interação entre os fatores (p < 0,05). Os cardiomiócitos do grupo TR SH apresentaram menor tempo para o pico de contração celular do que os dos grupos TR IM e TR IM CT. Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, houve efeito do fator infarto que aumentou este parâmetro (Sham: 252,41 ± 10,83 ms; Infarto: 290,13 ± 9,85 ms; Terapia celular: 267,16 ± 11,32 ms; p < 0,05), e da terapia celular que atenuou os efeitos do infarto. Também, houve efeito do fator treinamento que reduziu este tempo (Controle: 296,86 ± 8,70; Treinados: 242,95 ± 8,75; p < 0,05). Porém, não houve interação entre os fatores (p > 0,05). Conclui-se que o exercício aeróbio e a terapia com CTMs, isoladamente ou em combinação, não afetaram a amplitude de contração de cardiomiócitos em ratos com IM experimental. Todavia, o treinamento promoveu adaptações benéficas nos tempos de contração e relaxamento celular. A terapia celular beneficiou o tempo de relaxamento celular. A associação das terapias afetou positivamente apenas o tempo para o pico de contração celular.
Palavras-chave exercício físico, células tronco, miocárdio
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.